25 de junho de 2020
Traçar um planejamento estratégico é um dos trabalhos mais importantes que você, dono de empresa, pode fazer por seu negócio. Dessa forma, você consegue visualizar tudo o que precisa ser feito ao longo do ano para atingir resultados e tornar a sua empresa autogerenciável, isto é, que funcione sem a sua presença.
Neste texto, eu, Marcelo Germano, fundador do EAG – Empresa Autogerenciável, compartilho como eu faço e o que aconteceu no planejamento estratégico de 2 das minhas 4 empresas: o EAG, que é focado em ajudar donos de pequenas e médias empresas a acabar com o CAOS nos seus negócios e a Lumma Despachante, uma empresa focada em gerenciamento de frotas. Eu resumi a história, mas você pode saber de todos os detalhes neste vídeo aqui:
Espero que te ajude e que você coloque esses ensinamentos em prática!
Porque ele traz a visão de tudo o que precisa ser feito ao longo do ano, tanto por você, quanto pelos seus gestores e funcionários.
Dessa forma, você e toda a sua equipe conseguem enxergar os objetivos da empresa de forma muito mais clara, e conseguem, juntos, executar o plano de ação de um modo mais pragmático e assertivo.
E não tem erro, Comandante: empresas que seguem um planejamento, que o revisam constantemente e que não têm medo de redesenhá-lo (se ele não estiver funcionando), conseguem ir muito mais longe, bater metas e se tornar, ao longo do tempo, em uma empresa autogerenciável.
Depois de fazer o planejamento estratégico e definir os planos de ação, você precisa olhar e projetar o seu budget. Isso faz toda a diferença na execução dos seus projetos.
Para nós da Lumma, 2018 foi um ano bastante difícil, porque tivemos margem de lucro praticamente zerada. Ela era uma empresa que tinha planejamento, número, dados, recordes de faturamento, só que, nessa empolgação, não prevíamos os riscos. E acabou que a Lumma teve um pico e teve um vale, e esse último foi um grande aprendizado.
Quando eu fiz o planejamento estratégico da Lumma, a grande questão era: quando eu olhava para o budget, não tinha espaço para fazer coisas importantes, como investir em pessoas. Para mim, esse é um ponto importantíssimo de qualquer empresa, porque quando a gente investe em pessoas, a gente procura capacitá-las e desenvolvê-las para elas fazerem o seu melhor no seu negócio, e se tornarem grandes líderes no futuro. E eu não queria criar uma empresa que não pudesse investir em pessoas.
Portanto, eu foquei no budget para fazer de 2019 um ano melhor, e para trazer treinamentos externos e outras ferramentas que pudessem capacitar a minha equipe. E deu certo: foi um ano em que a Lumma retomou o crescimento.
Quando a gente traz o número, eu olho e pergunto: qual é a habilidade que a gente precisa desenvolver agora para fazer um negócio diferente? Porque a gente está em um mercado que é difícil tirar margem, e se a gente fizer o que a gente sempre faz, vamos estar em uma luta difícil. Então, precisamos desenvolver novas habilidades, porque senão, a gente não consegue aproveitar novas oportunidades por causa de habilidades que não foram desenvolvidas.
A Lumma é uma despachante, reconhecida por sua excelência em assessoria veicular. Mas a gente entendeu que não podia se divulgar como despachante, e sim como uma empresa que vende soluções, e ser despachante é parte da solução.
Nós estávamos com problema de fluxo de caixa porque, dependendo do cliente que entrava na nossa empresa, tínhamos que colocar 1, 2, até 3 milhões na frente. E por isso, eu criei uma crença que dizia: “se a gente trouxer mais um cliente, a gente não terá dinheiro para trabalhar”. E essa foi uma crença difícil de quebrar, porque ninguém quer se endividar.
Só que você precisa entender o que é endividamento e o que é financiar uma operação, que são coisas diferentes. Foi aí que eu girei a chave: é necessário financiar a operação do jeito certo, e não da forma como a gente fazia.
Hoje, o nosso comercial está a todo vapor, porque não temos medo de trazer cliente para dentro da empresa. Eu tinha medo de perder tudo o que construí, mas essa era uma trava que estava impedindo o crescimento do meu negócio e em torná-la uma empresa autogerenciável.
Toda a estrutura do planejamento do EAG é focada na cultura organizacional da empresa. Todos os meus planos de ação precisam estar direcionados e alinhados à missão, à visão e aos valores que eu defini para o meu negócio.
Geralmente, eu fico 2 dias fazendo o planejamento estratégico do EAG, com o intuito de analisar o que a gente fez durante o ano e, baseado nisso e em outras questões, o que faremos no ano que vem.
No primeiro dia, a gente refaz todo o nosso Ponto de Vista Educativo, que é um “desenho” no qual eu determino o tipo de empresa que eu quero para educar todos os funcionários em cima desses valores e do que eu quero que aconteça na empresa. Durante o planejamento estratégico, nós olhamos novamente todos esses valores para ver se queremos continuar com eles ou se precisamos reenquadrá-los, de acordo com o que a gente quer alcançar no próximo ano.
E durante o planejamento estratégico do EAG, eu aprendi que a gente precisa ter ambições e que a gente precisa fazer as perguntas certas para determinar os nossos próximos passos.
Quando eu estava lendo o livro “Sonho Grande”, de Cristiane Correa, que conta a trajetória de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, eu reparei em uma parte em que um vira para o outro e fala “nós temos um problema: temos gente boa demais, e se a gente não crescer, vamos perder essas pessoas”. E esse problema fez com que eles comprassem outras empresas para dar espaço para os seus bons funcionários trabalharem.
Essa questão está muito ligada ao que falei mais acima, no exemplo da Lumma: eu construí as minhas empresas para desenvolver e capacitar os meus funcionários, e tudo o que eu puder fazer para mantê-los comigo, eu farei.
Tanto na Lumma, quanto no EAG, eu faço o planejamento estratégico há anos. Já acertei e já precisei fazer correções ao longo do processo. De qualquer forma, ter essa visão geral das minhas empresas e executar esses planos me permitiu chegar aonde estou hoje: com empresas autogerenciáveis, com uma equipe engajada e que me ajuda a bater metas e a crescer cada vez mais.
E é isso o que eu, Marcelo Germano, quero que aconteça na sua empresa. O principal objetivo do EAG – Empresa Autogerenciável é ajudar donos de pequenas e médias empresas a acabar com o CAOS no negócio através de uma equipe autogerenciável.
Além de fazer um planejamento estratégico, existem vários outros pontos que ajudam o dono de empresa a ter o controle do próprio negócio, e nós mostramos todos eles em um dos nossos programas, a Imersão EAG, em que eu e a minha equipe mergulhamos no universo dos nossos clientes e realizamos uma imersão prática de alto impacto.
Se você estiver disposto a fazer um trabalho duro pela sua empresa, focado em garantir resultados efetivos lá na frente, inscreva-se AQUI na Imersão EAG. Nós queremos ajudar quem realmente quer ser ajudado. Se esse é o seu caso, não perca mais tempo.
O EAG Empresa Autogerenciável foi criado para te ajudar a acabar com o caos da sua empresa e a construir uma equipe autogerenciável que funcione sem depender de você.