26 de maio de 2020
O seu sonho é ter uma empresa autogerenciável com colaboradores que entendem o papel dela, que são fissurados em bater metas e que são apaixonados pelo seu negócio? Então saiba que uma das formas de reunir esse time dos sonhos é implementando a cultura do feedback na sua empresa.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o feedback não é o vilão, mas sim o mocinho para desenvolver os colaboradores, a gestão e os processos da empresa, podendo trazer resultados efetivos.
Quer ver de que forma? Então continue lendo este texto em que eu, Marcelo Germano, fundador do EAG – Empresa Autogerenciável, falo sobre 4 dicas para você implementar essa cultura na sua empresa, tornar os seus feedbacks mais certeiros e perder o medo deles.
Boa leitura e mãos à obra!
Existem muitos líderes que têm medo de se indispor com os seus funcionários e, por isso, evitam dar um feedback. É uma questão puramente emocional: as pessoas (tanto quem dá, quanto quem recebe o feedback) querem se sentir amadas, e isso trava na hora de conversar abertamente sobre o que precisa ser melhorado.
Só que faz parte do seu papel como líder dar feedbacks quando há pontos que precisam ser corrigidos. É extremamente necessário apontar o impacto de determinadas ações ou comportamentos. Você não precisa (e nem deve) gritar ou ser rude com os seus colaboradores, mas conversar honestamente sobre o que não está funcionando e propor melhorias.
Afinal, todos nós vamos falhar ao longo do processo, e só vamos evoluir se soubermos no que temos falhado e o que precisa ser feito para reverter o quadro.
Se você não fizer isso, você não desenvolve as pessoas, deixa tudo como está e acaba prejudicando diretamente os resultados do seu negócio.
Faz parte do seu papel como líder saber reconhecer bons trabalhos, mas para muitos gestores, isso ainda é uma tarefa muito difícil.
Existem líderes que são perfeccionistas, que nunca reconhecem uma boa ação, um bom comportamento ou acreditam que nada está bom o suficiente. Além disso, também há quem acredite que “se elogiar, estraga”.
Só que essas limitações também são questões meramente emocionais e precisam ser trabalhadas pelo gestor. O segredo é encontrar o equilíbrio entre o reconhecimento e o feedback.
Também é interessante observar o que os seus colaboradores estão fazendo de inovador e de bom para a sua empresa. Quando você os reconhece, eles se sentem incentivados, motivados e apoiados, fortalecendo os laços entre você, eles e a empresa.
Agora que você já sabe a importância de dar feedbacks e de reconhecer bons trabalhos, é hora de saber como fazer isso de forma efetiva. E a resposta é simples: vá direto ao ponto. Eu vou explicar melhor a seguir, mas você também pode conferir o que precisa ser feito neste vídeo:
Em uma conversa de reconhecimento, relembre a ação ou o comportamento que foi motivo de elogio, e reforce essa atitude, demonstrando ao seu colaborador que você endossa o que foi feito.
Já em um feedback, você também precisa falar sobre o comportamento ou a ação que causou determinado problema. Por exemplo: se o seu funcionário gritou com um cliente, você precisa relembrar essa ação específica, explicar qual foi o impacto dessa ação e refletir com ele sobre o que pode acontecer, a longo prazo, se isso se repetir.
Depois dessa reflexão, é necessário propor as mudanças que esse colaborador precisa efetuar, e se colocar à disposição como apoio ou suporte caso a pessoa precise de ajuda.
Nesses casos, é interessante sair dessa conversa já com um plano de melhorias e uma data para vocês conversarem novamente e verem se esse feedback surtiu efeito. Se você observar que a ação ou o comportamento da pessoa mudou, elogie e reconheça. Caso contrário, você precisará conversar mais uma vez com esse colaborador.
Tanto para o feedback quanto para o reconhecimento, procure conversar com o seu colaborador momentos após a ocorrência da ação ou do comportamento que precisa ser elogiado ou corrigido, porque as suas cabeças estarão mais frescas.
Existem várias formas. Eu, Marcelo, particularmente não acredito muito no modelo “feedback sanduíche”, porque acredito que ele cria pessoas reativas ao feedback.
Dessa forma, o gestor começa fazendo um elogio à pessoa (pessoal ou profissional), desenvolve a conversa falando sobre o que ela precisa melhorar, e fecha fazendo outro elogio, seguido de um incentivo.
Eu acho que esse modelo pode ser efetivo nas primeiras vezes, mas com o passar do tempo, o funcionário já fica desconfiado e de olhos abertos ao ouvir um elogio logo de primeira.
É parecido com o que a minha filha faz comigo: toda vez em que ela me chama de “papaizinho querido”, eu já sei que lá vem bomba. Brincadeiras à parte, o seu colaborador também pode se sentir dessa forma.
Pode anotar, Comandante: empresas que têm a cultura de dar e receber feedbacks e reconhecimentos costumam ter funcionários mais satisfeitos, autônomos, focados em bater metas e, consequentemente, em trazer resultados positivos para aquele negócio. E essa é a premissa de uma empresa autogerenciável.
Quando a pessoa já sabe que ela vai receber um feedback se fizer algo que não está de acordo com as normas da empresa, ou que vai ser reconhecida se fizer algo relevante, ela estará bem mais aberta e confiante no momento da conversa, se sentirá mais motivada e aceitará, com mais facilidade, o que precisa ser melhorado.
Dar feedbacks e ensinar os seus funcionários a recebê-los é fundamental para a vida e a rotina de uma empresa autogerenciável, mas só isso não é o suficiente.
Além disso, você, como dono do negócio, precisa valorizar a opinião e o feedback do seu cliente. Afinal, ele também terá as considerações dele em relação ao atendimento e aos processos do seu negócio.
E, como você já sabe, é no feedback que você entende quais pontos você já oferece, que podem ser ainda melhores e descobrir coisas que precisam ser ajustadas, com o objetivo de tornar a sua empresa em uma campeã de vendas. Eu falo mais sobre a importância de receber feedbacks dos seus clientes neste vídeo:
Tornar uma empresa em campeã de vendas também é o objetivo do EAG – Empresa Autogerenciável. Todos os nossos processos são voltados para ajudar donos de pequenas e médias empresas que precisam urgentemente retomar o controle do seu negócio, construir uma equipe autônoma e reajustar a sua rotina.
Em um dos nossos programas, a Imersão EAG, eu e a minha equipe mergulhamos no universo dos nossos clientes, realizando uma imersão prática de alto impacto e voltada para quem deseja, de verdade, tornar a própria empresa em autogerenciável.
Por que eu digo “de verdade”? Porque ainda tem muito dono de empresa que tem medo de encarar a realidade ou que não está disposto a fazer um trabalho duro pelo sucesso do seu negócio (acredite, tem muitas pessoas assim). Por isso, eu só recebo quem está 100% disposto a colocar a mão na massa para garantir resultados efetivos ao seu negócio.
Está disposto (a) a fazer esse trabalho duro pela sua empresa? Então inscreva-se AQUI.
O EAG Empresa Autogerenciável foi criado para te ajudar a acabar com o caos da sua empresa e a construir uma equipe autogerenciável que funcione sem depender de você.