EAG – Empresa Autogerenciável

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Líder que transforma: inspire-se para o sucesso empresarial

6 de fevereiro de 2020

Todo dono de empresa tem o mesmo objetivo: obter retorno financeiro do seu negócio e ter qualidade de vida. Mas por que nem todo mundo consegue alcançar esse sonho? Por que ainda vemos tantas empresas estagnadas ou imersas no caos? 

Ao contrário do que muitos donos acreditam (ou querem acreditar), não existem coincidências ou teorias da conspiração, mas sim um papel que está sendo exercido da forma errada pelo próprio dono da empresa. E é exatamente essa visão distorcida das próprias atividades que pode levar um negócio à falência. 

Felizmente, é possível reverter o quadro e aprender qual é a VERDADEIRA função do líder do próprio negócio. Por isso, eu, Marcelo Germano, fundador do EAG (Empresa Autogerenciável), preparei este texto para você entender, de uma vez por todas, o que realmente precisa ser feito para fazer a sua empresa crescer e não afundar. 

Boa leitura e mãos à obra!

O que acham que é papel do dono da empresa

Para contextualizar o que muita gente acredita ser esse papel, vamos contar uma história que acontece com muita frequência. Pode ser, inclusive, que você viva essa história, e nunca parou para pensar sobre. 

Imagine que um dono do próprio negócio trabalha 12h, 14h, 16h por dia, deixando de lado até a sua vida pessoal para se dedicar 100% à empresa. Na visão dele, essa companhia só vai crescer se ele estiver o tempo inteiro ali, abraçando todas as operações e acreditando que vai conseguir dar conta de tudo sozinho. 

Pois é, muita gente acredita que esse é o real papel do líder de uma empresa. Só que poucas pessoas param para pensar nas reais consequências desse tipo de gestão. 

Ninguém consegue abraçar o mundo com as próprias pernas, nem mesmo o CEO do próprio negócio. Essa ansiedade em ver a empresa deslanchar rapidamente, e essa crença de que isso só vai acontecer pelas próprias mãos, traz consigo uma sobrecarga de trabalho, o acúmulo de tarefas e vários incêndios para apagar. 

Quem se comporta dessa forma gasta toda a sua energia trabalhando na operação do negócio, ou seja, no dia a dia, na rotina, nas miudezas. Só que esse tipo de trabalho, na realidade, deve ser feito pelo corpo de funcionários e não pelo dono. 

Eu costumo chamar o dono com esse tipo de atitude de comandado da própria empresa. 

Como reconhecer esse tipo de gestão? Geralmente, esse dono: 

  • costuma reclamar que trabalha demais, mas que nunca vê o dinheiro entrando no caixa; 
  • diz que o time não entrega resultado, que as pessoas estão desanimadas, que ninguém quer nada com nada;
  • não delega as tarefas e acredita que ninguém fará melhor do que ele;
  • não planeja as suas ações, não tem prioridades e segue o estilo Zeca Pagodinho de “deixar a vida me levar”;
  • se vê envolto em uma nuvem de confusão, de problemas e age de forma reativa às imprevisibilidades. 

Agora, seja sincero: você se reconheceu em algum momento? 

Se sim, venha entender o seu verdadeiro papel. 

O que é papel do dono de empresa

Anota isso para não esquecer: o verdadeiro dono de empresa é aquele que se torna o COMANDANTE do próprio negócio e se preocupa em fazer aquela companhia crescer e em levá-la rumo à sua missão. 

Ou seja, ele não perde tempo centralizando as tarefas, apagando incêndios e resolvendo problemas que poderiam ser solucionados pelos seus funcionários. Sabe por quê? Porque ele tem pleno domínio pessoal que o ajuda a exercer atividades que condizem com a sua função, como:

  • conduzir o próprio time e direcioná-los para a visão do negócio;
  • entender quais são os seus valores e as suas decisões;
  • tomar escolhas baseadas nos seus valores, nos ambientes interno e externo;
  • trabalhar olhando os indicadores;
  • delegar tarefas operacionais para a sua equipe;
  • cobrar resultado da equipe e desenvolver as pessoas.

Todas essas ações ajudam o comandante da própria empresa a adotar a seguinte mentalidade: a agir de acordo com o cenário atual. 

Em um cenário positivo, o dono de empresa sabe o quanto teve de faturamento e de lucro no final do mês. Ele sabe que poderia ter sido um resultado melhor ou pior de acordo com os ambientes interno e externo. Além disso, ele tem planos para o próximo mês, sabe o quanto quer crescer, quais ações deve tomar e qual é o prazo delas, para bater X reais de faturamento. 

Já em um cenário negativo, como o de crise, esse cara continua no comando do próprio negócio. Ele reconhece que teve tanto de faturamento, tanto de prejuízo e que isso aconteceu devido a determinado motivo. 

Mas ele não chora pelo leite derramado, nem se desespera. Mesmo nas crises, o papel do dono de empresa não muda, mas sim, se intensifica. Ele já sabe o que precisa ser feito no próximo mês, como: cortar custos, tentar novas campanhas, pedir para o time dobrar determinada meta, acompanhar esse relatório diariamente e medir o nível de satisfação dos seus clientes. Mediante todas essas ações, ele tem uma previsão de que pode chegar no ponto de equilíbrio e alcançar um lucro de X% no final do ano. 

Independentemente do cenário positivo ou negativo, o comandante sabe o que está acontecendo, por que está acontecendo e quais são suas opções para resolver a questão.

Ter isso em mente é primordial para melhor definição de processos e prioridades, assim como o preparo e desenvolvimento de suas equipes. É aplicar e ver como a empresa tem todas as condições para evoluir sem demandar jornadas de 12h, 14h, 16h por dia. 

Considerações finais

Você sabia ou não sabia o seu papel como dono de empresa?

Se não sabia, é hora de ajustar seu tipo de liderança e ficar atento a alguns pontos essenciais na rotina da empresa, de forma que: 

  • revise a cultura da empresa;
  • estruture a transmissão dessa cultura para seus colaboradores;
  • revise as funções de todos e certifique-se de que estão alinhados com seus objetivos;
  • alinhe suas equipes com o atual momento da empresa. Seja claro sobre onde você está e onde você quer chegar e qual será o caminho para isso;
  • planeje sua agenda semanal;
  • defina treinamentos necessários;
  • comece a dar feedbacks.

O EAG Empresa Autogerenciável foi criado para ajudar donos de empresas a acabar com o caos em que seus negócios se encontram e torná-los autogerenciáveis.

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Quem é marcelo germano

Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

Conheça mais sobre o marcelo

Quem é ROGÉRIO VALENTIM

Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável

Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab.

Conheça mais sobre o Rogério