EAG – Empresa Autogerenciável

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Lucro e metas: empresários, alcancem o sucesso definitivo

12 de novembro de 2019

Se você, empresário, já precisou se ausentar da sua empresa por um dia ou até mesmo por algumas horas, e se surpreendeu com o caos que estava ao voltar, saiba que você tem um problema grave a resolver: o seu posicionamento dentro de seu próprio negócio. 

Isso mesmo! É bem provável que você esteja ocupando o lugar errado na sua própria empresa e por isso os seus funcionários dependem tanto de você. 

Dito isto, eu, Marcelo Germano, fundador do EAG (Empresa Autogerenciável), vou explicar para você que alinhar seus funcionários à cultura organizacional da sua empresa é fundamental, a partir do que eu mesmo construí ao longo desses 24 anos como empresário. 

Te desejo uma excelente leitura e reflexão!

Tipos de funcionários

Se os seus funcionários dependem totalmente de você, isso acarreta em uma burocracia de processos e na centralização das decisões do seu negócio. Esse cenário faz com que a sua empresa fique em uma situação caótica. 

Por isso, a primeira coisa que você precisa ponderar é: que tipos de funcionários você contratou para a sua empresa?

Certa vez, eu estava conversando com um cliente que me disse que ainda não tinha conseguido fazer a sua empresa ser autogerenciável. Fui fazendo algumas perguntas e ele chegou a uma conclusão: seus funcionários não tinham o nível de maturidade para entregar o que ele precisava. 

Ou seja, para se ter uma empresa autogerenciável, você primeiro precisa lembrar que seus colaboradores são pessoas diferentes, e, portanto, encontram-se em níveis de maturidade diferentes para executar distintas funções dentro da sua empresa. Mas o que seria isso?

Um funcionário com nível de maturidade, neste caso, é o funcionário tem autonomia, estabelece suas próprias metas e toma decisões por si só. 

Já uma funcionário sem nível de maturidade é aquele que precisa da ajuda do líder para tudo. Ele não possui autonomia e não toma decisões por conta própria.

Com esta rápida descrição, você já deve ter uma ideia de quais funcionários da sua empresa possuem maturidade e quais não possuem. E é aí que você, como líder da empresa, terá o papel de conversar com todos os colaboradores para entender o que fazer para capacitá-los devidamente. 

Mas, para desenvolver uma conversa produtiva, que leve sua empresa ao rumo do autogerenciamento, é fundamental que você fale com seus colaboradores de forma individual. 

E mais, a conversa precisa ser guiada de acordo com o nível de comportamento do funcionário imaturo e do maduro. Vou explicar melhor a seguir.

Capacitando seus colaboradores

A flexibilidade é um dos principais traços que um  líder precisa ter. Por isso, você vai adotar diferentes formas de conversar com seus funcionários. 

Lembre-se que as conversas devem ser individuais. São os chamados “comportamento diretivo” e “comportamento suportivo”. 

Comportamento diretivo

O comportamento diretivo se dá quando o líder direciona todos os passos que os funcionários sem maturidade precisam dar. 

Você deve estabelecer as metas e seus prazos desses funcionários. Esta capacitação se dá por meio de mecanismos como checklists, processos desenhados e passo a passo, que ajudam na organização e na visualização desses objetivos.

Fazendo isso todos os dias, a tendência é que, ao longo do tempo, seu colaborador imaturo consiga desenvolver cada vez mais autonomia em suas tarefas, até se tornar um funcionário maduro. 

Não se esqueça de reconhecer seus acertos e dar feedback do que ainda precisa melhorar. Quanto mais você acompanha e mais reconhece este funcionário, mais confiança ele vai ter e mais resultado ele vai te entregar.  

Ou seja, o comportamento diretivo se dá por meio de capacitação do funcionário.

A partir do momento que este colaborador atingir o nível de maturidade, ou seja, quando ele for capaz de realizar as próprias metas, seu comportamento com ele mudará. Com a pessoa amadurecida, você vai exercer outro tipo de comportamento: o suportivo.

Comportamento suportivo

O comportamento suportivo é quando o dono da empresa pede para o funcionário maduro estabelecer a própria meta e seu prazo de cumprimento. O seu papel, como líder, é aceitar ou questionar aquela meta, para que ele a reformule.

Mas o grande ponto deste tipo de comportamento é fazer com que o seu colaborador com maturidade entenda que ele é quem está no comando das próprias decisões. 

Isso faz com que ele se sinta mais motivado para atingir melhores resultados, e entenda que ele já atingiu um nível grande de confiança dentro da empresa. 

Ou seja, o comportamento suportivo se dá por meio do apoio ao funcionário. A função do empresário é entender o que este colaborador precisa e tirar as barreiras do caminho, caso elas existam.

Cultura organizacional 

Adotar o comportamento diretivo e o comportamento suportivo com os seus funcionários ajuda no fortalecimento da cultura organizacional do seu negócio, porque alinha todos na mesma página, cada um na sua capacidade de execução. Eles se tornam cientes de como fazer e de como entregar resultados. 

Vale lembrar que a cultura organizacional é o conjunto de fatores que mostra como tudo funciona dentro da empresa. Logo, ela engloba os seus funcionários e os valores que conduzem todo o funcionamento do negócio. 

Por isso, entende-se que uma empresa que dá todo o suporte necessário aos seus colaboradores, possui uma cultura forte.  

Além disso, com sua missão, visão e valores bem definidos, fica bem mais fácil da equipe entender o que precisa ser melhorado e o que está dando resultados.

Os benefícios de se ter uma empresa autogerenciável

Você já entendeu que existem dois níveis de maturidade relacionados aos seus funcionários. E você também já sabe como conversar com cada um deles, para que o objetivo seja transformar todos os seus funcionários em pessoas com maturidade e autonomia para tomar as próprias decisões.

Ou seja: funcionários que sabem o que fazer e como fazer as próprias tarefas ou funções, não dependem da presença do empresário na empresa. Você pode trabalhar de casa ou tirar um dia de folga com sua família que seus colaboradores vão ser plenamente capazes de desenvolver suas próprias tarefas, sem caos e sem estresse. 

Isso é uma empresa autogerenciável.

O pulo do gato em ter uma empresa autogerenciável está, justamente, no comportamento – diretivo ou suportivo – que você vai ter com cada integrante do seu time. Se você tem tratado todos os seus funcionários de forma igual (maduros e imaturos), é por isso que a sua operação não funciona sem sua supervisão.

E eu costumo dizer que, se você cometer o erro de tratar todos eles de forma igual, você estará os tratando de forma desigual. Então, adote o comportamento diretivo ou suportivo com seus distintos funcionários, e veja o seu negócio deslanchar rumo ao autogerenciamento.

E mais: uma empresa autogerenciável também traz benefícios aos seus funcionários.

  • Eles ganham autonomia e insumos para realizar um trabalho de qualidade;
  • Eles se sentem mais motivados;
  • Eles se sentem parte de algo maior;
  • Eles veem propósito no que estão fazendo.

Não era esse o objetivo quando a empresa nasceu? Reunir pessoas que acreditassem naquele sonho? 

Por isso, uma empresa autogerenciável é o melhor cenário para todos os envolvidos no negócio.

Mais sobre cultura organizacional

Agora que você já sabe que ter uma cultura forte dentro da sua empresa ajuda a entender todo o seu propósito e ainda alinhar os resultados que serão entregues por sua equipe, eu indico a leitura de um outro post nosso, onde falo sobre a minha empresa e como ela ajuda empresários como você à conquistarem esse nível de evolução.

O post “O EAG te mostra como a cultura da sua empresa pode torná-la autogerenciável” mostra ainda mais como a cultura da sua empresa é vital, bem como alguns passos de como identificar o que falta para o seu negócio se tornar autogerenciável.

Boa leitura!

Considerações finais

Adotar o comportamento diretivo e o comportamento suportivo com os seus colaboradores é uma estratégia para alinhar todos a um nível de maturidade alto, fazendo com que eles desenvolvam autonomia dentro da empresa e possam tocá-la sem depender da sua presença. 

Vale lembrar que você precisa se ausentar da operação da sua empresa, não apenas para ter um dia livre com a família ou ir ao médico. 

Mas o mais importante de tudo que mencionamos aqui, é fazer com que você consiga desempenhar o seu verdadeiro papel na sua empresa: o estratégico. 

Donos de empresa que vivem apagando incêndio não têm tempo de fazer suas empresas crescerem.

Por isso, está tudo bem você ficar preocupado com o fato de não conseguir se ausentar. Se isso está acontecendo, não é carma de empresário, apenas tem algo muito errado acontecendo em sua gestão. 

E por último, mas não menos importante, empresas autogerenciáveis não são órfãs. São autosuficientes, maduras e desenvolvidas no mercado. Percebe o que está perdendo?

O EAG Empresa Autogerenciável foi criado para ajudar donos de empresas a acabar com o CAOS através de uma equipe autogerenciável.

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Quem é marcelo germano

Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

Conheça mais sobre o marcelo

Quem é ROGÉRIO VALENTIM

Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável

Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab.

Conheça mais sobre o Rogério