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5 forças de Porter: analisando a competitividade do mercado

26 de novembro de 2023

Para alcançar o sucesso, a noção real da sua competitividade no mercado é essencial para uma empresa. Com isso, o gestor consegue definir o planejamento estratégico do negócio.

As 5 forças de Porter são úteis nessa tarefa. Você já ouviu falar delas?

Entenda o que significam e como aplicá-las no seu negócio!

O que são as 5 forças de Porter?

As 5 forças de Porter são uma ferramenta desenvolvida na década de 1970, por Michael Porter, com o fim de auxiliar as empresas a promoverem análises de mercado.

Assim, por meio desse modelo, a empresa consegue obter uma avaliação da sua competitividade no mercado.

As 5 forças de Porter consideram todos os atores envolvidos na empresa e como influenciam os resultados do negócio.

Entre os atores, estão:

  • Concorrentes;
  • Fornecedores;
  • Substitutos;
  • Novos entrantes;
  • Comprovadores.

Com a aplicação desse modelo, você consegue compreender melhor a competitividade do mercado e definir as estratégias mais adequadas ao seu negócio.

Por que utilizar o modelo Porter?

Não é incomum que as empresas foquem o olhar apenas nos concorrentes diretos (aqueles que comercializam o mesmo produto para o mesmo público-alvo) quando querem fazer uma análise competitiva.

Porém, isso é um erro, pois a competitividade de um segmento é muito mais abrangente e sofre influência de diversos fatores. É isso que Porter demonstra por meio das 5 forças.

Como exemplo, pense conosco: e se um produto estiver para ser lançado em breve, com potencial de substituir aquele que sua empresa vende atualmente? E, se com mais opções além do seu produto, o público apresentar maior poder de barganha?

Esses cenários não podem ser ignorados, pois são exemplos de situações em que há alta probabilidade de refletir nos resultados do seu negócio. Logo, sua empresa deve estar preparada para lidar com essas forças.

Sendo assim, a utilização das forças de Porter é fundamental para considerar e mapear todos os fatores de impacto, superando a já conhecida rivalidade de concorrentes.

Conheça as 5 forças de Porter

1. Rivalidade entre os concorrentes

A primeira força diz respeito à rivalidade entre os concorrentes e normalmente é o primeiro fator a ser percebido ao realizar uma análise externa.

Afinal, as empresas os visam constantemente, visto que apresentam grande poder de influenciar a capacidade de atração de novos clientes e se expandir no mercado.

Em meio à diversidade do mercado, o público sempre detém o poder de escolha entre diferentes opções, a depender das vantagens e do preço que cada empresa propõe.

Assim, os concorrentes de um determinado setor disputam continuamente o consumidor.

2. Poder de barganha dos fornecedores

A segunda força trata do poder de barganha dos fornecedores e do quanto sua empresa depende daqueles que fornecem mercadorias e matéria-prima.

Nesse sentido, conforme a força de seu negócio no segmento, os fornecedores elevam os preços ou diminuem a qualidade dos itens fornecidos, a fim de pressionar o nível de rentabilidade dos negócios.

Isto é, ou as empresas elevam o preço final que o consumidor paga ou diminuem a margem de lucro, pois os fornecedores buscam aumentar suas vendas com o menor custo e os maiores preços.

Diferentes circunstâncias interferem no poder de barganha dos fornecedores, que será maior se:

  • Poucos fornecem para muitos compradores;
  • Não existirem produtos substitutos para concorrerem;
  • O segmento não for essencial para o fornecedor;
  • O item ou insumo for fundamental para quem compra;
  • A mercadoria for diferenciada ou gerar custos se mudarem os compradores;
  • O fornecedor puder começar a produzir o que a empresa compradora comercializa.

3. Poder de barganha dos compradores

O poder de barganha dos compradores também impacta na competitividade do seu negócio.

O motivo é simples: quanto maior for, mais os compradores conseguem pressionar sua empresa a reduzir o preço ou elevar a qualidade.

Esse poder de barganha do público é maior quando:

  • Poucos compram e o volume da compra é grande;
  • Os produtos são padronizados;
  • O lucro dos produtos é baixo;
  • O produto não induz o comprador a economizar;
  • O produto representa boa parte dos custos.

4. Ameaça de novos entrantes

Mais um fator a ser considerado na competitividade do mercado é a ameaça de novos entrantes.

Em geral, novos concorrentes chegam com inovações, investimentos significativos, força e vontade de conquistar uma participação no segmento. Para isso acontecer, algum negócio precisará perder espaço.

No entanto, o nível da ameaça vai depender dos concorrentes atuais (se eles se unirão, reduzindo preços, por exemplo) e das barreiras de entrada que os novos negócios precisarão superar.

Porter indica algumas barreiras de entrada:

  • Economia de escala: força o entrante a atuar em grande escala ou a ter desvantagens de custo;
  • Necessidade de capital: obriga o entrante a realizar maiores investimentos em publicidade, desenvolvimento e pesquisa, por exemplo;
  • Desvantagens no custo, independentemente de escala: melhores fornecedores de matéria-prima, curva de aprendizagem e tecnologia própria;
  • Políticas governamentais: regulam a entrada de novas empresas em determinados mercados, como em energia e hospitais.

5. Ameaça de serviços/produtos substitutos

Por fim, a quinta força é a ameaça de produtos/serviços substitutos. Isso quer dizer que é essencial considerar também as empresas que pertencem a outros setores.

O produto que uma empresa de outro setor vende substitui potencialmente o seu produto se suprir as necessidades do público.

Assim, esses fatores também impactam na sua competitividade, pois conseguem interferir nas suas estratégias e rentabilidades.

Como aplicar as 5 forças de Porter?

Para empregar essa metodologia a favor da sua empresa, confira as dicas a seguir.

Realize pesquisas de mercado

As pesquisas de mercado contribuem para basear a análise das 5 forças e tomar as decisões.

Como uma boa pesquisa de mercado, por exemplo, você consegue entender sua participação no mercado, como os concorrentes atuam e como o consumidor se comporta.

Considere as forças no marketing

O resultado da análise acerca das 5 forças precisa ser incluído no planejamento de marketing.

Com a identificação das estratégias de marketing, segundo a análise, você estabelece como defenderá seu negócio ou como as usará a seu favor.

Defina a estratégia competitiva

Segundo com Porter, há 3 principais estratégias competitivas:

  • Diferenciação: enfrentamento da competitividade, por meio da diferenciação dos produtos e da marca, aumentando o valor do que a empresa vende;
  • Liderança em custo: enfrentamento da competitividade, pela redução de custos ao máximo, reduzindo o preço cobrado do consumidor final;
  • Foco: enfrentamento da competitividade pela atuação em nichos. Assim, há menos ameaças e rivalidade entre concorrentes.

4. Saiba como lidar com as forças

Para concluir: decida como lidar com as forças de Porter identificadas no seu segmento.

É possível adotar medidas variadas, para lidar com menos vulnerabilidade, como:

  • Tornar a marca ou o produto diferenciado mediante a concorrência;
  • Investir no fortalecimento do relacionamento com o público;
  • Investir em liderança tecnológica.

Dessa forma, quando você analisar a competitividade do mercado, não cometa o erro de considerar somente a concorrência direta. Aplique as 5 forças de Porter, faça uma análise mais detalhada e adote as melhores técnicas de enfrentamento.

Navegue pelo site do EAG e saiba como tornar sua empresa autogerenciável com excelentes desempenhos!

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Quem é marcelo germano

Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

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Quem é ROGÉRIO VALENTIM

Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável

Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab.

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