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Controle interno empresarial: importância e exemplos aplicáveis

29 de novembro de 2023

Ter o hábito de realizar controle interno empresarial é fundamental para reduzir diversos riscos decorrentes de violações de regras ou da prática de atos ilícitos nas operações e procedimentos do negócio.

Por meio de ações de controle interno você reduz a vulnerabilidade da empresa, tendo maior segurança nas relações com fornecedores, colaboradores e clientes.

Afinal, todo negócio tem um certo grau de vulnerabilidade pois um terceiro pode praticar algum ato que não esteja em conformidade com questões legais, regulatórias e éticas.

Assim, os controles internos auxiliam a empresa a definir medidas de prevenção para garantir que todas as atividades empresariais sejam feitas conforme as regras, legislações e políticas internas definidas.

Além disso, também auxiliam na identificação de eventuais violações para que a resposta seja rápida a fim de reduzir os danos.

Acompanhe a seguir e entenda melhor sobre os riscos que podem ser evitados e conheça alguns exemplos de controle interno empresarial que você pode aplicar no seu negócio!

Quais os riscos que podem ser evitados com o controle interno empresarial

Acima falamos que o controle interno ajuda a reduzir riscos. Mas, que riscos são esses?

Veja alguns dos principais logo a seguir:

Riscos financeiros

Entre os riscos aos quais um negócio está exposto estão aqueles financeiros, como:

  • Lavagem de dinheiro;
  • Fraudes;
  • Desvios de recursos;
  • Gestão financeira ineficiente;
  • Inconformidades nas demonstrações financeiras.

Riscos trabalhistas

Também existem os riscos trabalhistas que acontecem quando a empresa não cumpre as leis sobre o tema, como a CLT.

Nesse sentido, alguns pontos de atenção são:

  • Acidentes de trabalho;
  • Assédio sexual e moral;
  • Observância dos acordos e convenções coletivas;
  • Remuneração adequada (horas extras, adicional noturno e repouso semanal remunerado).

Riscos de responsabilidade social

Outros riscos que precisam ser controlados e evitados são aqueles envolvendo a responsabilidade social da empresa, como danos ambientais, ausência de inclusão e diversidade e muitos outros.

Riscos regulatórios

Além de cumprir legislações gerais, as empresas também estão sujeitas a regulamentos que são aplicáveis apenas ao segmento em que atuam.

Assim, o descumprimento dessas regulamentações também geram riscos envolvendo penalizações como multas e restrições nas operações.

Como exemplo, alguns setores que possuem muitas regulamentações são:

  • Financeiro;
  • Transporte;
  • Energia elétrica;
  • Seguros privados;
  • Saúde.

Riscos à reputação

Muitas atividades e atitudes tomadas pela empresa podem representar um risco à sua reputação, danificando a credibilidade do negócio frente àquelas pessoas que têm algum tipo de interesse na empresa, como clientes ou investidores.

Riscos tributários

O aspecto tributário é mais um que deve ter controle interno para evitar riscos envolvendo o descumprimento das obrigações fiscais da empresa.

Além disso, também são considerados riscos tributários questões como:

  • Sonegação;
  • Erros na interpretação da legislação tributária;
  • Elisão inadequada (planejamento inadequado de redução da carga tributária).

Riscos relacionados à corrupção

Entre todas as vulnerabilidade já mencionadas, um negócio também deve ter um controle interno em conformidade com a lei anticorrupção para evitar danos decorrentes de:

  • Suborno;
  • Corrupção;
  • Propinas.

Segurança da informação e de dados

Por fim, mas tão importante quanto os demais, existem os riscos referentes à segurança da informação e privacidade de dados.

Afinal, com a transformação digital que cada vez mais impacta os negócios de todos os segmentos, esse é mais um aspecto que requer atenção das estratégias de controle interno empresarial.

Quais controles internos aplicar na empresa?

Após conhecer os principais riscos que o controle interno pode evitar, é essencial conhecer também alguns exemplos de controle que podem ser aplicados na sua organização.

Capacitação

Uma das formas de exercer o controle interno para combater riscos relacionados a problemas de conduta, ética e corrupção é promovendo a capacitação dos funcionários.

Para que todos conheçam e apliquem os valores e os princípios elencados na cultura organizacional é fundamental a realização de treinamentos.

Por meio deles a empresa consegue promover a conscientização acerca das condutas condizentes com as políticas internas, regras, comportamentos e princípios definidos no código de ética do negócio.

Controle de qualidade

Outro exemplo de controle é o de qualidade. Em um primeiro momento, vem à mente apenas a qualidade dos produtos, que é um tipo de controle também muito importante para garantir que o cliente final receba o produto da forma como ele foi planejado.

Porém, também é necessário realizar controle de qualidade sobre os processos internos, especialmente sobre os financeiros.

Assim, são identificados problemas relacionados a erros, fraudes ou outras situações envolvendo práticas irregulares nos processos financeiros.

Canal para denúncias

Mais um exemplo de controle interno é a implementação de um canal para denúncias. Essa prática é essencial para garantir a existência de boas práticas de governança.

Além disso, é uma forma de identificar diversos riscos, como de fraude, condutas éticas e operacionais que não estão sendo executadas de acordo com as legislações e políticas da empresa.

Afinal, colaboradores, clientes, fornecedores e todos os outros stakeholders devem poder denunciar, anonimamente, as irregularidades observadas para que a empresa tome as medidas cabíveis.

Auditoria

Realizar auditoria interna regularmente é outro exemplo de controle. Isso porque, o objetivo é avaliar, revisar e adequar os processos da empresa, políticas, documentos, atendimentos e demais estruturas que podem gerar vulnerabilidade ao negócio.

Inclusive, submeter todos os processos da empresa ao controle interno e auditoria empresarial periodicamente, além de reduzir riscos, é um diferencial competitivo para o negócio.

Pois, com uma avaliação sistêmica regular você identifica se o que foi planejado está alinhado com o que está sendo executado. A partir daí, é possível tomar decisões buscando melhorar os processos da empresa.

Privacidade de dados e informações

Ainda, mais um grande exemplo é a implementação de um programa de governança em privacidade. Inclusive, essa é uma determinação criada pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), e não apenas uma recomendação.

Por meio dele a empresa deve implementar e adotar, efetivamente, boas práticas relacionadas à segurança e ao tratamento de dados pessoais.

Com isso, evitam-se diversos riscos que podem comprometer os dados de parceiros, clientes e funcionários e trazer inúmeros prejuízos ao negócio.

Portanto, a realização de controle interno empresarial é algo indispensável a todas as empresas e pode fazer com que seu negócio tenha uma atuação mais segura em busca de melhores resultados.

Visite nosso site e se inscreva no Programa EAG: aprenda a ter uma empresa autogerenciável para ter mais tempo para pensar em estratégias que precisam da sua atenção, como as de controle interno! 

 

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Quem é marcelo germano

Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

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Quem é ROGÉRIO VALENTIM

Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável

Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab.

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