6 de julho de 2021
No episódio #90 do Podcast Empresa Autogerenciável, o assunto debatido está presente no livro “12 Elementos da Gestão de Excelência”. E, de maneira geral, o capítulo quinto é um dos mais interessantes para quem é dono de uma empresa.
Logo no início deste capítulo, o autor aborda um dos assuntos fundamentais que leva um líder a criar união entre os colaboradores de uma empresa. Basicamente, quando existe essa conexão, isso demonstra honra e confiança.
Um dos assuntos mais interessantes do livro “12 Elementos da Gestão de Excelência” é abordado em seu quinto capítulo. Inclusive, essa também é uma das melhores maneiras de um líder demonstrar honra em seu cargo.
Quando existe um vínculo entre os líderes e colaboradores, consequentemente existe sentimento de confiabilidade e honra. Isso gera o sentimento de: falou mal da empresa, está falando mal de seu líder. Inclusive, isso ocorre por conta de um instinto social.
Isso acontece porque os seres humanos gostam de desenvolver vínculos, pois se sentem parte de algo. E, quando os líderes de empresa não se importam com seus colaboradores, ele tem a percepção de que você é injusto ou indiferente.
Ao demonstrar aos seus colaboradores que você se importa com ele, isso gera um grande impacto positivo em seu negócio.
No quinto capítulo do livro, os leitores se deparam com o elemento essencial para um negócio: sentimento de importância como pessoa dentro de uma empresa.
Segundo Marcelo, “quando nós possuímos vínculo com uma pessoa, a tratamos de um jeito e, quando não temos, o tratamento é diferente”. Vale ressaltar que isso é retratado dentro do livro, destacando que todos os seres humanos agem dessa maneira.
Inclusive, um dos pontos cruciais de um líder é a criação de uma “tribo”. Para Marcelo, “de nada adianta você desenvolver um vínculo com seus clientes, quando o mesmo vínculo não é desenvolvido com os colaboadores”.
Para evitar que sua empresa seja reconhecida por mal atendimento, é importante ter ao seu lado colaboradores apaixonados. E isso só é garantido quando o líder se importa com os funcionários, desenvolvendo vínculos.
Marcelo cita que “dentro de uma manifestação tribal, o sentimento de mexeu com um mexeu com todos existe”. Portanto, “quando você cria um vínculo com seu funcionário, passa um sentimento de honra”. E o sentimento de defesa ocorre por conta dos instintos hiper sociais.
De acordo com Marcelo “dentro de sua “tribo”, você possui alguns instintos, o primeiro deles é: instinto de sobrevivência e instinto de sobrevivência do grupo”. Portanto, isso é o instinto hipersocial, sentimento de que mexeu com um mexeu com todos.
Na empresa, o mesmo sentimento ocorre: os colaboradores se esforçam mais quando sentem que fazem parte da empresa.
Marcelo diz que “para você que é líder de uma empresa, e não se importa com o funcionário como pessoa, passa a percepção que você é alguém injusto e indiferente”. Isso porque “quando você não se importa com uma pessoa, você é indiferente com ela”.
Portanto, quando existe o sentimento de que o líder ou pessoas no geral são indiferentes, elas podem fazer duas coisas: “se ela tiver uma oportunidade de trapacear, elas trapaceiam. Mas quando as pessoas são éticas, elas pedem para sair”.
E, para Marcelo, “uma pessoa pedir para sair, principalmente se ela possui um bom desempenho na empresa, o resultado é tão ruim quanto as pessoas que trapaceiam”.
Segundo Marcelo, “em um primeiro momento isso é possível através de um processo empírico”. Empírico nada mais é do que as tentativas, de maneira intuitiva, ou seja, através do acerto e do erro.
Mas hoje essa é uma possibilidade que pode ser feita de maneira metodológica, ou seja, seguindo uma metodologia. Segundo Marcelo, seguir essa metodologia pode facilitar o processo, principalmente para conquistar os clientes de uma empresa.
Marcelo cita que é muito importante conhecer a história de seu colaborador, ou seja, quais são os hobbies, onde ele nasceu e outras características. E, ao entrar em contato com eles, sempre olha nos olhos e os agradece por ter escolhido a sua empresa para trabalhar.
Quando o líder faz isso, o colaborador percebe que ele conhece sua história e se importa. São atitudes simples mas que fazem total diferença para o seu negócio e a criação da “tribo”.
De acordo com Marcelo, os líderes podem tomar atitudes em seu dia a dia, basta dar bom dia, olhar no olho do funcionário, perguntar como ele está se sentindo, enfim, todas essas são práticas que demonstram que você se importa com a pessoa.
O maior reflexo do sentimento de importância é estar com a empresa até o fim.
É muito comum passar por altos e baixos, principalmente quando se é dono de um negócio, mas ao se importar com seus colaboradores, eles não irão te deixar na mão, mesmo em situações complicadas.
O reflexo será o mesmo com seus clientes: ao demonstrar importância com eles, não existem muitas reclamações caso imprevistos venham a ocorrer.
Portanto, o sentimento de importância não é essencial somente para o crescimento de sua empresa, mas para manter grandes talentos nela e seus clientes sempre ao seu lado.
Marcelo cita que existem atitudes que os líderes podem demonstrar hoje mesmo, basta escolher um colaboradores, sentar com ele e fazer perguntas simples. Comece perguntando para a pessoa sobre a sua vida, demonstrando interesse em ouvir sua história.
O ponto que deve ficar claro nesse momento é: essas perguntas devem fazer parte da agenda de um líder, ou seja, não é perda de tempo. Essas conversações muitas vezes levam aos resultados esperados dentro de sua empresa.
Marcelo cita que é durante essa conversa que o líder consegue descobrir o que motiva o colaborador. Inclusive, quando resultados bons são gerados, será possível descobrir o que essa pessoa espera em troca, fazendo com que ela vá atrás de novos resultados e continue demonstrando apoio a empresa.