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Custo de produção: saiba como funciona e como é calculado

29 de dezembro de 2022

A produção é parte essencial de qualquer empresa, ainda mais para indústrias. Mas, para conseguir ter um melhor planejamento e cuidado financeiro, é preciso entender dos custos de produção com precisão.

 

Você sabe do que se trata esse cálculo, como efetuá-lo e qual é a grande importância para seu negócio? Confira abaixo um guia completo para aplicar em sua companhia o quanto antes e ter um monitoramento cada vez mais certeiro!

 

O que é custo de produção?

Custo de produção: saiba como funciona e como é calculado

Os custos de produção são referentes a todos os custos e quantias relacionados a qualquer atividade que é produzida dentro de uma empresa, seja para inventar ou para revender um produto.

 

Esses valores podem ser tanto fixos quanto variáveis, isso vai depender da demanda dos produtos ou serviços prestados.

 

É preciso incluir nessa quantia custos como:

  • Matéria prima;
  • Salário dos funcionários;
  • Uso e manutenção das máquinas e aparatos;
  • Custos logísticos;
  • Impostos.

E muito mais! Eles são a base para que a companhia tenha determinado o valor final, além de compreender mais sobre a lucratividade, margem de contribuição e o exato ponto de equilíbrio do negócio.

 

Por que é importante saber o custo de produção?

Compreender o que é o custo de produção de um item é primordial para que se tenha uma visão por completo da operação da empresa, tanto com a quantia do custo por unidade, quanto pelo serviço prestado.

 

Assim, você tem o valor do custo unitário, sabendo precisamente como precificar seus produtos, da mesma forma como entender a eficiência de produção e ter um planejamento claro de compras.

 

Além do mais, você também consegue precificar seus produtos da forma correta, tem um melhor planejamento de compras e de produção de seu estoque, caso trabalhe com um.

 

Por fim, tudo isso irá influenciar diretamente na questão financeira de sua empresa, onde você saberá melhor como definir seu planejamento financeiro, como lidar com o fluxo de caixa e trabalhar com oscilações.

 

Como o custo de produção funciona?

O objetivo do cálculo de custo de produção é mostrar como está a produção de uma companhia, levando em consideração os custos para produzir o item.

 

É importante destacar que os custos com equipe não estão inseridos nesse cálculo, visto que não tem ligação com a produtividade inicial e nem com o crescimento da empresa.

 

Além disso, o custo dessa produção não tem nada a ver com o custo do produto que foi vendido, isso porque leva em consideração os gastos que aconteceram dentro de certa quantia de tempo dentro da companhia.

 

Para saber calcular essa quantia, a fórmula usada é:

  • CP = MP + MOD + CIF

Onde cada sigla representa:

  • CP: Custo de produção;
  • MP: Matéria Prima – incluindo custos com frete e impostos;
  • MOD: mão de obra direta – com os valores dos funcionários;
  • CIF: Custo indireto de fabricação – tanto manutenção, depreciação de máquinas e uso de energia.

Qual é a diferença de custos, gastos e despesas?

Os três termos são muito usados quando falamos de questões financeiras dentro de uma empresa. Mas, vale a pena lembrar que não são iguais entre si.

 

Veja abaixo qual é a diferença entre eles:

 

Custos

Os custos de produção são todas as despesas imprescindíveis para a fabricação de um produto ou de um serviço.

 

Sendo assim, eles são divididos entre fixos e variáveis:

  • Fixos: quantias que tem pouca variação, não mudando conforme a quantidade de produção. Um exemplo é a conta de internet, por exemplo;
  • Variáveis: mudam conforme a demanda, como é o caso da conta de energia elétrica.

Despesas

Já as despesas são todos os valores para que uma companhia mantenha-se em funcionamento, mas, não tem ligação com a produção, e sim, somente com a administração.

 

Gastos

Por fim, os gastos são referentes a tudo aquilo que não está dentro do orçamento, mas, que é de suma importância para o funcionamento do negócio.

 

Um exemplo simples é a correção de máquinas ou reposição de produtos em estoque.

 

Classificação dos custos

Além das três diferenciações citadas anteriormente, você sabia que também existem a classificação em que os custos são separadas? Veja mais sobre elas abaixo:

 

Custos a priori

Os custos classificados como a priori são aqueles que já existem antes da operação ter começado.

 

Isso quer dizer que são quantias que a companhia deve gastar para que o produto tome forma. Alguns dos exemplos que se encaixam nesse estilo, são:

  • Custos com investimento em equipamentos;
  • Matéria prima;
  • Mão de obra;
  • Marketing e publicidade.

Custos a posteriori

Enquanto isso, os custos posteriori são aqueles aplicados após a produção do item ou do serviço, onde podem ser tanto do envio, do marketing associado ou da própria comercialização.

 

Os custos de produção podem ser de R$50, enquanto os de posteriori são de R$20, totalizando assim a quantia de custos totais de R$90.

 

Custos fixos

Os custos fixos são ao contrário dos variáveis, onde não importa a quantia da produção, continuam o mesmo.

 

Custo de oportunidade

Aqui é o valor que a companhia possui para produzir algo ou não.

 

Em outras palavras, é uma quantia que a companhia pode estar perdendo – ou não -, enquanto se decide sobre o que fazer em determinada situação.

 

Custo total

É a somatória de todos os custos que uma empresa possui, sejam eles variáveis ou fixos.

 

Custo marginal

Ele é usado para saber qual é o custo de produção de uma quantia superior do que a que já está sendo produzida.

 

Quer saber como planejar as despesas de sua empresa sem ter eventuais problemas com o fluxo de caixa? Confira no vídeo abaixo algumas dicas exclusivas de Marcelo Germano!

Como reduzir os custos de produção?

Mesmo que os custos de sua companhia sejam baixos, conseguir reduzir mais ainda os valores é um bom prospecto para muitas empresas, aumentando o lucro cada vez mais do negócio;

 

Veja abaixo algumas dicas e ideias para aplicar em sua organização e verifique o antes e depois:

  • Observe os processos: as etapas que existem dentro de seu negócio realmente são necessárias ou algumas delas podem ser cortadas ou automatizadas?
  • Fique de olho no inventário: pode ser que você tenha vários produtos parados no estoque que podem ser reutilizados. Ou, você tem a possibilidade de procurar por fornecedores mais em conta e até mesmo mixar diferentes linhas para criar uma nova;
  • Pesquise as tecnologias do mercado: pode ser que existam maquinários e novas tecnologias que podem facilitar o trabalho dentro de sua empresa e reduzir custos que você nem imagina, portanto, fique de olho em seu nicho atuante e principalmente nos concorrentes;
  • Tenha funcionários capacitados: pessoas com baixo desempenho podem atrapalhar a produção de sua empresa e consequentemente, reduzir os lucros associados;
  • Foco na comunicação: é seu dever como líder garantir com que todas as pessoas da sua equipe estejam na mesma página e tenham o mesmo conhecimento sobre o que está acontecendo, principalmente sobre o que precisa ser melhorado.

Com certeza ao iniciar com essas pequenas mudanças e observações, você terá muito mais controle e conscientização sobre os lucros de sua empresa.

 

Confira abaixo dicas de Marcelo Germano no podcast EAG de como conseguir fazer gestão financeira dentro de seu próprio negócio e ter cada vez mais lucros!

Quer saber mais sobre como podemos ajudar a sua empresa se tornar cada vez mais autogerenciável e sair do caos? Entre em contato com nossos especialistas e saiba mais sobre o programa EAG!

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Quem é marcelo germano

Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

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Quem é ROGÉRIO VALENTIM

Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável

Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab.

Conheça mais sobre o Rogério