EAG – Empresa Autogerenciável

li#menu-item-362 { margin-left: 10px; }

Qual o custo de um funcionário?

14 de junho de 2023

Compreender o custo de um funcionário é essencial para uma gestão mais eficiente dos recursos financeiros de uma empresa.

 

Ao compreender os diversos elementos que compõem o custo total de um colaborador, como salários, benefícios, encargos e tributos, assim como o custo do processo de recrutamento e seleção, as empresas podem tomar decisões mais informadas e estratégicas. 

 

Isso inclui desde a definição de um orçamento adequado para a equipe até a identificação de oportunidades de redução de despesas, sem comprometer a qualidade e o bem-estar dos colaboradores. 

 

Ao final desta leitura, você terá uma visão mais abrangente sobre o custo real de um funcionário, permitindo que você compreenda melhor a importância de uma gestão eficiente desses gastos.

 

Salário e Benefícios

Um dos principais componentes do custo de um funcionário é o seu salário. 

 

O valor do salário bruto representa a quantia que um colaborador recebe antes de quaisquer deduções ou impostos. No entanto, é importante lembrar que o custo real para a empresa vai além desse valor aparente.

 

Ao calcular o salário bruto, é necessário considerar uma série de fatores, como a remuneração base acordada, horas extras, bônus, comissões e benefícios adicionais. 

 

Dependendo do cargo e da legislação trabalhista local, podem existir diferentes regras e regulamentações que afetam o cálculo do salário. Além disso, é crucial entender as deduções e os impostos que incidem sobre o salário bruto. 

 

Os colaboradores podem ter uma variedade de deduções legais, como contribuições para o sistema de previdência social, planos de saúde, vale-transporte e outros benefícios obrigatórios. Além disso, há os impostos sobre a renda, que variam de acordo com o país e a faixa salarial do funcionário.

 

Essas deduções e impostos são cruciais para fornecer benefícios e serviços sociais aos colaboradores, garantindo sua segurança financeira e bem-estar. No entanto, para a empresa, eles também representam um custo adicional que deve ser considerado no cálculo do custo total de um funcionário.

 

Portanto, é fundamental compreender o impacto do salário no custo do funcionário, desde o cálculo do salário bruto até a consideração das deduções e impostos aplicáveis. 

 

Benefícios obrigatórios

Os benefícios obrigatórios são parte integrante do custo total de um funcionário. 

 

Eles são determinados por regulamentações trabalhistas e têm como objetivo garantir a proteção social e o bem-estar dos colaboradores. 

 

Vamos dar uma olhada em alguns dos principais benefícios obrigatórios que devem ser considerados ao calcular o custo de um funcionário:

 

Contribuições para a Previdência Social

As contribuições para a Previdência Social são descontadas do salário do funcionário e têm como finalidade garantir sua aposentadoria, bem como o acesso a outros benefícios previdenciários, como auxílio-doença e pensão por morte.

 

O valor da contribuição é determinado com base em uma porcentagem do salário do colaborador e têm limites máximos estabelecidos pela legislação vigente.

 

Encargos trabalhistas e FGTS

Além das contribuições previdenciárias, as empresas também devem arcar com encargos trabalhistas, que incluem o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O FGTS é um depósito mensal equivalente a um percentual do salário do funcionário, que deve ser feito em uma conta vinculada em seu nome.

 

O FGTS pode ser sacado em situações específicas, como demissão sem justa causa, aquisição de imóvel, aposentadoria ou em casos de doenças graves.

 

Férias e 13º salário

O direito a férias remuneradas é um benefício garantido por lei e deve ser concedido aos colaboradores após um período de trabalho determinado. Durante as férias, o funcionário tem direito ao salário normal acrescido de um terço adicional.

 

O 13º salário, por sua vez, é um benefício anual equivalente a um salário extra, geralmente pago em duas parcelas, sendo a primeira até o final de novembro e a segunda até o final de dezembro.

 

Benefícios opcionais

Além dos benefícios obrigatórios, muitas empresas oferecem benefícios opcionais aos seus funcionários como uma forma de atrair talentos, aumentar a satisfação no trabalho e promover o bem-estar. 

 

Vamos explorar alguns dos benefícios opcionais mais comuns que podem impactar o custo de um funcionário:

 

Vale alimentação e Vale-refeição

O vale alimentação e o vale-refeição são benefícios que visam ajudar o funcionário a custear suas despesas com alimentação. Geralmente, eles são fornecidos na forma de cartões ou vouchers que podem ser utilizados em estabelecimentos conveniados.

 

Esses benefícios podem ser oferecidos de forma subsidiada pela empresa, ou seja, com uma parcela custeada pelo empregador, ou mesmo integralmente custeados pelo empregador.

 

Assistência médica e odontológica

Oferecer assistência médica e odontológica é uma forma de garantir que os funcionários tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade. Esses benefícios podem incluir consultas, exames, tratamentos e até mesmo internações hospitalares, dependendo do plano contratado.

 

As empresas podem escolher entre diferentes tipos de planos, desde os mais básicos até os mais abrangentes, e os custos associados podem variar de acordo com a cobertura e a faixa etária dos colaboradores.

 

Seguro de vida e plano de previdência privada

O seguro de vida é um benefício que proporciona proteção financeira para os beneficiários do colaborador em caso de seu falecimento. É uma forma de oferecer segurança e tranquilidade para a família em momentos difíceis.

 

O plano de previdência privada é uma opção para os colaboradores investirem em sua aposentadoria além da previdência social. Ele permite que o funcionário faça contribuições regulares ao longo de sua carreira e acumule um fundo de reserva para aposentadoria.

 

Se você quer saber como implementar benefícios, sem prejudicar a produtividade, confira este vídeo:

Encargos Trabalhistas e Tributos

Além dos salários e benefícios, existem diversos encargos trabalhistas e contribuições fiscais que as empresas devem cumprir. 

 

Vamos mergulhar nesses detalhes e entender a importância desses elementos no cálculo do custo real de um funcionário:

  • Encargos trabalhistas adicionais: Adicional noturno, adicional de periculosidade, adicional de insalubridade etc. 
  • Encargos previdenciários patronais: Além das contribuições previdenciárias descontadas do salário do funcionário, as empresas também devem arcar com encargos previdenciários patronais, que são contribuições obrigatórias relacionadas à seguridade social.
  • Contribuições sindicais: As empresas podem ser obrigadas a fazer contribuições sindicais, que são pagamentos destinados a sindicatos e entidades representativas dos trabalhadores.
  • Seguro contra acidentes de trabalho: Tem como objetivo garantir a proteção dos funcionários em caso de acidentes ou doenças ocupacionais.
  • Impostos e contribuições fiscais: As empresas são responsáveis por pagar impostos e contribuições fiscais, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
  • Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF): A empresa é responsável por reter o Imposto de Renda na Fonte dos salários dos funcionários, de acordo com a tabela progressiva estabelecida pela Receita Federal.
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): A CSLL é um imposto pago pelas empresas sobre seu lucro líquido, com o objetivo de financiar a seguridade social.
  • PIS/PASEP e COFINS: O PIS (Programa de Integração Social) e o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) são contribuições sociais que as empresas devem pagar. A COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) também é uma contribuição social destinada ao financiamento da seguridade social.

Custo de Recrutamento e Seleção

No processo de recrutamento e seleção de novos colaboradores, os anúncios de vagas desempenham um papel fundamental. 

 

As empresas têm à sua disposição diversas opções para divulgar suas vagas, como plataformas online especializadas e agências de emprego. Essas ferramentas proporcionam um alcance maior, permitindo que um maior número de candidatos em potencial tenham acesso às oportunidades disponíveis.

 

Ao utilizar plataformas online ou contratar agências de emprego, é importante considerar os custos associados à divulgação das vagas.

 

Algumas plataformas cobram taxas para a publicação dos anúncios ou oferecem opções de divulgação premium, que podem ter um valor adicional. Da mesma forma, ao trabalhar com agências de emprego, é comum pagar uma taxa ou comissão com base no sucesso da contratação.

 

Além dos custos financeiros, o processo de seleção de candidatos também requer um investimento significativo em termos de tempo e recursos. 

 

Os profissionais responsáveis pela seleção devem dedicar horas para analisar currículos, conduzir entrevistas, aplicar testes e avaliações psicológicas, verificar referências e tomar decisões de contratação.

 

Cada etapa do processo de seleção consome tempo e recursos, tanto da equipe de RH quanto dos gestores envolvidos. É necessário garantir que todos os candidatos sejam avaliados de forma justa e imparcial, levando em consideração os requisitos do cargo, as competências e a cultura organizacional. 

 

Essa análise criteriosa demanda tempo para entrevistas e discussões internas antes de tomar a decisão final de contratação.

Além disso, testes e avaliações psicológicas podem ser utilizados para avaliar as habilidades, aptidões e características comportamentais dos candidatos. 

 

Essas avaliações adicionais podem fornecer informações valiosas para auxiliar na seleção dos candidatos mais adequados para a vaga, mas também exigem recursos adicionais para sua aplicação e análise.

 

Em resumo, anunciar vagas, seja por meio de plataformas online ou agências de emprego, envolve custos de divulgação. Além disso, o processo de seleção requer investimentos significativos de tempo e recursos, desde a triagem inicial de currículos até às entrevistas, testes e avaliações psicológicas. 

 

Por isso, e por todos os demais aspectos trabalhados neste artigo, é de fundamental que as empresas façam um planejamento financeiro completo e levem em consideração todos os custos associados a um funcionário. 

Isso permitirá uma gestão mais eficiente dos recursos, evitando surpresas desagradáveis e garantindo a sustentabilidade financeira da empresa a longo prazo.

Compartilhe

Quem é marcelo germano

Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

Conheça mais sobre o marcelo

Quem é ROGÉRIO VALENTIM

Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável

Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab.

Conheça mais sobre o Rogério