21 de dezembro de 2020
Caro comandante,
Está frustrado por viver apagando incêndios, pois os seus funcionários não fizeram o que deveria ser feito da forma como você pediu?
A sua empresa e seus funcionários dependem 100% de você para funcionar?
Essas coisas te deixam aborrecido…
E eu te entendo perfeitamente.
Me lembro de uma época em que tudo o que eu queria é que quando chegasse no final do dia, meus funcionários tivessem feito a porcaria das coisas que eu pedi para eles fazerem.
E uma das coisas que eu aprendi, naquela época, é que ser dono de uma empresa requer um certo jogo de cintura, que não se ensina na faculdade.
Ter atitude de dono não é uma competência que se ensina em pós-graduações, MBA e por aí vai.
É construída no campo de batalha…
E pode ser adquirida através do aprendizado com outros comandantes de empresas, que aprenderam com as experiências em campo de batalha.
Mas…
– Quando você tem uma visão muito clara do que se quer atingir no futuro;
– No momento que se tem uma visão muito clara do que se quer atingir no futuro;
– E quando há uma visão muito clara do que se quer atingir no futuro;
Resumindo, não acredito em sorte, eu acredito em meta, plano de ação e execução.
Se você não faz tudo isso que eu falei, CALMA!
Nós vamos te ajudar!
Habilidades como atitude de dono podem ser treinadas e desenvolvidas.
Vamos explicar mais para frente o caminho para se ter atitudes de dono.
Porque agora eu quero te fazer uma pergunta, e gostaria muito que você refletisse sobre a resposta que você vai dar.
A pergunta é a seguinte:
Vou te dar um tempo para pensar.
…
…
…
Conseguiu responder?
Se não conseguiu, não tem problema. Entendo perfeitamente.
Sabe por quê?
Ninguém ensina que nós, seres humanos, temos personalidades dentro de nós mesmos.
E muito menos que é comum ter confusão entre essas personalidades.
Até porque elas têm estilos de vida, necessidades e desejos diferentes.
E adivinha: isso TAMBÉM acontece dentro de todo pequeno empresário.
Para ser mais preciso, acontece batalhas internas entre três personalidades bem distintas:
Vou explicar cada uma delas, para você entender melhor.
Essa personalidade vive em um tempo diferente: ele vive no futuro.
É a nossa personalidade visionária, criativa e estrategista.
O Empreendedor cria novos mercados, ou cria novas maneiras de entrar em mercados já existentes.
Ele anseia por mudanças…
É inquieto, inconformado e transforma as condições mais banais em oportunidades incrivelmente únicas.
Resumindo, é a nossa personalidade sonhadora!
Porém…
É solitário.
Ele sente a necessidade de mudança… e a acompanha.
Só que as pessoas ao seu redor não conseguem acompanhá-lo na mesma velocidade.
E isso causa uma bagunça, que só vendo.
Para piorar: como ele cresce com as mudanças e essas acontecem a todo vapor, ele quer que as pessoas ao redor acompanhem na velocidade DELE.
A confusão começa aí.
Ele vê oportunidades que o mundo oferece, mas as pessoas são lentas em seu olhar.
É aí que mora o problema do Empreendedor: como aproveitar esses momentos únicos de maneira tão rápida, se a sua equipe não está no mesmo ritmo?
Até porque o que o Empreendedor quer, é alcançar seus sonhos.
E está disposto a fazer qualquer coisa, só para realizar as mudanças que ele quer.
Mas o caminho que ele percorre vai para outra direção, e ele nem percebe…
Pois está focado demais no futuro, no que quer alcançar, e acaba deixando várias pontas soltas.
É preciso planejamento para saber como vai alcançar esses sonhos.
E aí vamos entrar na segunda personalidade:
Adivinha quem vive arrumando a bagunça que o Empreendedor faz?
O Administrador.
Essa personalidade é aquela que organiza as coisas em caixas organizadoras, todas etiquetadas.
Até separa os itens por cor e tamanho!
É aquela pessoa que chega no escritório e, se a mesa estiver bagunçada, só começa a trabalhar quando termina de organizá-la.
A personalidade do Administrador vive buscando pôr ordem nas coisas.
Planeja tudo, para evitar erros que já foram cometidos.
O tempo em que ele vive, é no passado.
Posso até dizer que enquanto o Empreendedor busca crescer nas mudanças, o Administrador se agarra à sua reputação.
O status quo é a sua métrica de sucesso.
Paragmático é a palavra que define o Administrador.
O Administrador constrói uma casa e vive nela pelo resto de sua vida..
O Empreendedor não: assim que ele termina a sua casa, ele já está planejando a próxima que irá construir!
Lembrou de alguma pessoa, não é?
Então, vamos para a terceira personalidade!
A que talvez mais cause problemas aos pequenos empresários:
Sabe quando falei que o Empreendedor vive no futuro,
e o Administrador vive no passado?
Então, o Técnico vive no presente.
Ele é quem faz tudo acontecer!
Sabe aquela pessoa que diz: “Se quer bem feito, faça você mesmo.”?
O Técnico é a personalidade que acredita cegamente nessa crença.
Ele gosta de saber que as tarefas estão sendo cumpridas, e por isso gosta de ter o que fazer.
Se o Técnico não fizesse…
Ninguém faria.
Se a gente for parar para pensar, o ideal seria:
– O Empreendedor enxergar as oportunidades e traçar as metas;
– O Administrador traçar o planejamento a ser seguido;
– E o Técnico executar os planos de ações.
Mas a realidade é outra.
Inclusive, eu passei por isso.
E aí você me pergunta:
Para te contextualizar, vou começar a contar de quando eu tomei consciência da minha situação.
Eu iniciei meus empreendimentos como Empreendedor,
Mas deixei o Técnico assumir o comando da minha empresa.
E para ter uma empresa que funcione bem sem ter que depender 100% de você, é preciso equilíbrio entre essas três personalidades.
Só que pouquíssimas pessoas que chegam ao mundo dos negócios, tem esse equilíbrio.
A grande maioria é: 10% Empreendedor, 20% Administrador e 70% Técnico.
Eu sou a prova disso.
Teve uma época em que eu saia de casa e minha filha ficava dormindo.
E quando eu voltava da empresa…
Ela já estava dormindo.
A empresa não andava se eu não estivesse ali, apagando os incêndios.
Pior: eu pagava os funcionários para fazer as tarefas que, no fim das contas, eu quem acabava fazendo.
E aí, eu percebi que havia algo de errado.
Quando eu abri a empresa, eu sonhava em ver ela crescendo, e também em poder trabalhar menos horas que um emprego CLT.
Eu queria ter tempo de qualidade com minha família, e tempo para mim mesmo.
Mas estava no caminho errado.
Eu comecei o negócio com a personalidade Empreendedora, mas o curso do negócio estava sendo comandado pelo Técnico.
É o Técnico quem assume tudo, e que acaba gerando o sentimento de raiva e aborrecimento, por não estar acontecendo o que sonhamos.
O Administrador só aparecia para dar um “oi” vez ou outra.
Até porque o Técnico detesta o sistema de resultados em que o Administrador sustenta seu trabalho.
Isso porque o Administrador vê o Técnico apenas como um componente de seu sistema…
E o Técnico é um individualista implacável, e vê o sistema do Administrador como algo “desumano”, que fere a sua individualidade.
Para o Técnico, o Administrador é um intrometido. Por isso ele mal aparece.
No momento em que percebi essa confusão entre as três personalidades, eu me liguei em como deveria ser o equilíbrio.
Não é que você vai eliminar algum deles, mas é preciso deixar claro quando e onde cada personalidade vai entrar em jogo.
O Empreendedor tem que ter a liberdade para desbravar novos territórios,
Enquanto o Administrador cria e sustenta os pilares das operações, de todo o pessoal,
E o Técnico se apropria e executa os procedimentos que cabe a ele.
Quando eu me liguei nisso, eu fui atrás de estabelecer um equilíbrio.
Criação de planejamentos estratégicos, planos de ações, executar os planos de ações, alinhar o pessoal com os valores da empresa, implantar código de cultura…
E fiz uma mentoria com o Michael Gerber, que é o autor do livro “O Mito do Empreendedor”, onde é abordado todos esses assuntos que eu falei até aqui.
Tudo começou a se encaixar.
Comecei a construir planos de ações e planejamentos estratégicos com o pessoal, definindo também o papel e a missão de cada um na empresa.
Todos os planejamentos começaram a se alinhar para que toda a empresa atingisse os objetivos.
E, de quebra, comecei a executar apenas as tarefas que cabiam a mim.
A clareza que tudo isso me proporcionou me fez conquistar, aos poucos, os sonhos que eu tanto queria.
Hoje, eu tenho quatro empresas, com o total de mais de 150 colaboradores.
Eu desenvolvi, no meio desse percurso, um método que faz as minhas empresas e dos meus clientes serem autogerenciáveis.
Hoje eu afirmo, com certeza para você, que o primeiro passo nessa caminhada é tomar consciência do caos em que você vive.
O objetivo dessa conversa é tornar mais clara algumas confusões que eu sei, por experiência própria, que você está passando.
Agora que você sabe a verdade complexa que existe por trás de se ter a atitude de dono…
Você pode traçar melhor seu caminho, e conquistar tudo o que você mais queria, quando iniciou sua empresa.
E se depois dessa nossa conversa você tiver interesse em conhecer os métodos para gerenciar melhor sua equipe e tomar a postura de dono, tenho uma boa notícia para você!
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