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Inteligência emocional no ambiente de trabalho

24 de novembro de 2023

Já parou para pensar em como suas emoções impactam o ambiente de trabalho na sua empresa? E mais, afetam também as decisões que você toma no seu negócio.

O controle dos impulsos e domínio dos sentimentos é uma habilidade que todo bom gestor deve possuir. Para isso, a inteligência emocional é fundamental.

Entenda o que é inteligência emocional e a importância, e saiba como desenvolvê-la no trabalho!

O que é e qual a importância da inteligência emocional?

A inteligência emocional é a capacidade de uma pessoa em identificar as suas emoções e as emoções de outras pessoas e de conseguir lidar com elas.

Trata-se da habilidade de gerenciar, da melhor maneira possível, as emoções e os sentimentos, agindo adequadamente em todos os âmbitos da vida, inclusive no empresarial.

Afinal, a empresa é o reflexo do dono. Sendo assim, é necessário domínio pessoal e deter o controle das emoções para tomar as melhores decisões.

Além disso, a inteligência emocional está relacionada com o autoconhecimento. Uma vez que você se conhece, passa a identificar o que sente e lida melhor com isso, sabendo o que precisa ser mudado em você para sua empresa obter resultados melhores.

Quais são os pilares da inteligência emocional?

A inteligência emocional se baseia em 5 pilares, criados pelo psicólogo e jornalista científico Daniel Goleman, no livro intitulado “Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente”. Esse autor é considerado o pai da inteligência emocional.

Assim, segundo esse autor, os pilares são:

1. Conhecer as próprias emoções

O primeiro pilar estabelece que as pessoas precisam conhecer suas próprias emoções. Para isso, é preciso analisar as emoções e os atos praticados em resposta a elas.

Muitas vezes, a emoção que a gente presume que está sentindo, na verdade, oculta outras mais complexas.

Por exemplo, você se sente frustrado e descobre que, na verdade, esse sentimento vem de medos mais profundos.

Assim, é importante avaliar os sentimentos para identificar e nomear verdadeiramente as emoções. Sem esse controle, você não conseguirá gerenciá-las corretamente.

Porém, lembre-se de que esse é um processo gradual, contínuo e individual.

Uma dica que ajuda nesse processo é anotar, no final de cada dia, as emoções identificadas e a maneira como lidou com elas.

2. Controlar as emoções

Após identificar as emoções, é preciso trabalhar para conseguir controlá-las. Aqui, é importante ressaltar que controlar as emoções não significa não senti-las.

Uma dica para exercitar esse controle é, ao concluir uma semana, anotar os sentimentos experimentados no decorrer dela. Anote também a maneira como você reagiu e lidou com eles, fazendo um balanço.

A partir disso, tente entender quais sentimentos surgiram com mais frequência e observe sua reação em cada um dos momentos.

Esse exercício é importante pois, segundo o próprio autor, tomar consciência das emoções é fundamental para melhorar a inteligência emocional.

Além disso, nesse ponto é essencial fazermos uma diferenciação: autopercepção é diferente de heteropercepção.

O primeiro conceito diz respeito às suas próprias percepções acerca das suas emoções. Já o segundo trata da maneira como as outras pessoas enxergam a mesma situação.

Muitas vezes, se você considerar só a autopercepção, o modo como você agiu em determinada situação parece o ideal. Mas, para as pessoas ao redor, sua ação talvez tenha sido interpretada como ríspida.

Ou seja, o que você pensa nem sempre é o que as outras pessoas enxergam.

Dessa forma, conheça e considere as possíveis percepções das pessoas ao redor para exercitar a inteligência emocional.

Com esse controle, você conseguirá dominar melhor como emite uma mensagem, por exemplo. Como resultado, a comunicação na empresa será eficiente.

3. Automotivação

O pilar da automotivação tem muito a ver com o fato de que, para o autor, é essencial acreditar que é possível mudar.

Isto é, se você reage de forma negativa a certas emoções, e isso atrapalha sua vida, é preciso acreditar que dá para mudar a maneira como você gerencia suas emoções. Afinal, essa é a verdade.

Logo, aquela frase que muitas pessoas usam para justificar seus atos, “Eu sou assim mesmo”, não pode ser levada como uma máxima.

É por isso que a automotivação é um dos pilares da inteligência emocional. Portanto acredite que é possível e pense nos benefícios que ter inteligência emocional poderá trazer para a sua vida. Isso ajudará você a se automotivar.

4. Empatia

O quarto pilar trata do desenvolvimento da empatia. Aqui, é preciso extrapolar aquele conceito básico de empatia, de se colocar no lugar da outra pessoa.

Compreenda que as pessoas guardam suas próprias emoções e também precisam aprender a gerenciá-las.

Portanto, é natural que muitas das pessoas que convivem com você na empresa não estejam no mesmo nível de inteligência emocional que você. Porém, não deve haver julgamentos.

5. Relacionamento interpessoal

Por fim, o pilar do relacionamento interpessoal ressalta que é necessário desenvolver e manter bons relacionamentos com as pessoas, pois todos fazemos parte de um organismo social, consequentemente, sempre precisamos uns dos outros.

Para tanto, é fundamental construir relacionamentos pautados no respeito. Esse é um dos principais fatores para que você tenha relações saudáveis e positivas. Assim, o convívio profissional fica mais fácil e agradável.

Leia também: Exaustão emocional: 3 motivos que podem estar te aprisionando ao seu negócio

Como agir com inteligência emocional no ambiente de trabalho?

Para saber como agir com inteligência emocional no trabalho, antes de tudo, é preciso trabalhar os 5 pilares mencionados. Afinal, eles é que vão basear o desenvolvimento da sua habilidade de identificar e gerenciar suas emoções dentro e fora da empresa.

Saiba o que estressa você

Donos de empresas convivem diariamente com situações estressantes. Porém, se souberem as situações que os tiram do eixo, será mais fácil controlar as emoções e não ser dominado pela situação.

Lembre-se daquela frase já mencionada: a empresa é o reflexo do dono.

Portanto, o modo como você reage às situações é determinante em diversas ocasiões na empresa.

Por exemplo: se você reagir negativamente a uma reunião estressante e perder o controle, o clima organizacional será prejudicado. Como consequência, a motivação e o engajamento dos funcionários também serão afetados.

Trabalhe a autoconfiança

Outra dica que contribui para sua inteligência emocional é trabalhar a autoconfiança.

Opiniões negativas acerca das suas próprias habilidades são desnecessárias. Porém isso não significa ignorar feedbacks. É importante saber ouvir críticas construtivas e, a partir delas, fazer uma autoanálise dos seus pontos fortes e fracos.

Além disso, não alimente crenças limitantes, ou seja, pensamentos negativos, irracionais, infundados e baseados em experiências ruins já vivenciadas.

Essa crença mina sua autoconfiança e te impede de atingir as metas, prejudicando o crescimento da empresa.

Comunicação

Uma boa comunicação é o fator-chave para o relacionamento interpessoal no trabalho.

Adote os melhores meios de exercer a comunicação mais efetiva e clara possível com sua equipe.

Além disso, evite se comunicar com agressividade ou passivamente. E mais, saiba adaptar sua comunicação conforme o receptor. Afinal, uma empresa é formada por pessoas de diferentes culturas, origens, crenças e formações. Flexibilidade na comunicação é fundamental.

Portanto, trabalhe constantemente para desenvolver sua inteligência emocional e conseguir dominar suas emoções.

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Quem é marcelo germano

Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

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Quem é ROGÉRIO VALENTIM

Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável

Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab.

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