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Como Minimizar Os Erros Da Contratação Na Entrevista?

23 de dezembro de 2020

Faça isso e você vai diminuir as chances de contratar a pessoa errada para o seu negócio

Fala, Comandante!

Eu vejo que todo empresário quer uma contratação bala de prata.

Antes de mais nada, você sabe o que é a bala de prata?

Eu explico.

A bala de prata é a bala que mata vampiro, que mata lobisomem…

Seja como for, é a bala que vai resolver o seu problema.

E você só precisa de um tiro, com a bala de prata, para matar um lobisomem, vampiro, enfim: qualquer que seja o bicho.

Apenas um tiro certeiro com essa bala, para resolver o seu problema.

E acaba sendo uma metáfora, porque muitos empresários querem uma bala de prata para resolver todos os problemas de uma só vez.

E acabam por buscar a contratação bala de prata, que é a contratação de uma pessoa que vai resolver todos os problemas.

Mas não existe a bala de prata!

Não existe a contratação bala de prata!

Se eu soubesse a fórmula da contratação, eu seria bilionário, com B de bola.

Por isso, em uma contratação, você pode tomar dois caminhos:

Você pode transitar alguém da sua empresa, e para isso você precisa desenvolver a pessoa para assumir o novo cargo…

Ou você busca alguém de fora da empresa.

E aí começa todo o processo de recrutamento e seleção.

Mas quando você decide trazer alguém de fora, essa pessoa precisa estar de acordo com a cultura e o cargo.

Então, o processo seletivo precisa ser o mais criterioso possível.

Você não pode contratar qualquer pessoa, se não os prejuízos são grandes…

E como resultado, ao invés de resolver um problema, isso só tornará ainda maior o caos na sua empresa.

Lembro de um cliente que tivemos, em que ele iniciou um processo seletivo para contratar um gerente de marketing.

E como parte do processo seletivo, ele foi checar as referências… por fim, acabou entrando em contato com uma ex-colega de trabalho de um candidato.

Só que essa ex-colega, em uma conversa, disse que não considerava o candidato uma pessoa com um certo equilíbrio emocional.

“Olha, ele não é tão emocionalmente estável… não tem muito equilíbrio emocional…”

Como o meu cliente tinha gostado bastante do candidato, ele pensou que essa ex-colega é quem não tinha muito inteligência emocional, para estar “falando mal” do seu ex-colega de trabalho.

Gostou tanto do rapaz, sentiu tanta firmeza conversando com ele, que quando alguém falou algo dele….

Acabou não acreditando, pois já estava com o cara comprado.

Ele ignorou o feedback de alguém que já havia tido um contato, uma experiência com ele.

Sabe o que aconteceu?

Enquanto o tal candidato trabalhou dois meses com esse cliente…

Estragou a cultura que o comandante estava tentando construir…

Ao mesmo tempo que não produziu os resultados que deveria entregar…

E, por fim, desagregou todas as pessoas.

E, em virtude de toda a bagunça que foi gerada, esse cliente teve que demitir a pessoa em questão.

Daí, você me pergunta:

“Marcelo, o que esse comandante perdeu com uma contratação errada?”

Ele perdeu, além de dois meses pagando salário alto…

Dois meses de tempo perdido.

Isso é, enquanto a pessoa estava na empresa…

Há também o tempo necessário para reestruturar o clima organizacional, a cultura que foi estragada pela pessoa….

Por isso eu sempre falo: contrate devagar e demita rápido.

E para minimizar, e até mesmo acabar com as chances de contratação errada…

Você precisa fazer as perguntas certas.

“Como entrevistar um candidato, Marcelo?”

Existem diversas formas de pesquisar e desenvolver quais perguntas se deve fazer ao candidato.

E uma dessas formas é pesquisar na internet.

Mas eu não recomendo você copiar e colar exatamente como está lá.

Você pode utilizar as perguntas que você encontrar nas pesquisas…

Desde que as utilize como base e direcionamento para elaborar um roteiro de entrevista.

E pode até deixar espaço para fazer perguntas de acordo com as respostas do candidato.

Porque na internet, há muitas pessoas ensinando como se sair bem na entrevista de emprego…

O que você deve responder…

Como você deve se vestir…

Se comportar…

Mas a pessoa que está fazendo a entrevista com você está precisando de um emprego,

e você de uma pessoa que tenha o perfil comportamental e técnico que se enquadre no que se está buscando.

É importante a gente lembrar que as pessoas são educadas para conseguirem um emprego;
E não a procurar a empresa que se identifica com seus sonhos

Não é culpa delas…

O sistema -familiar, educacional…- ensina dessa forma.

Por isso é preciso se diferenciar, se preparar para extrair o diamante bruto daquelas pessoas.

O NÃO à pessoa errada vai te permitir continuar na busca pela pessoa que mais se encaixe na necessidade da empresa…

E você vai contribuir para que a pessoa não perca o tempo dela, e nem o seu, tentando se adaptar e executar aquilo que:

ela não tem as competências para fazer;

e que não é o caminho para sonho dela se realizar.

Por isso você precisa mapear o comportamento do perfil que está buscando.

Não dá para ficar nas perguntas diretas/objetivas.

“Marcelo, o que são perguntas diretas/objetivas em uma entrevista de emprego?”

Então, vamos lá:

Perguntas diretas são aquelas em que não dá para se ter uma resposta profunda.

São, basicamente, aquelas em que as respostas são SIM ou Não.

Um exemplo bem claro de perguntas diretas, são:

“Você sabe mexer em planilhas do Excel?”

“Preciso de alguém que saiba trabalhar em equipe. Você sabe trabalhar em equipe?

“Você tem experiência com as ferramentas do Pacote Office?”

Comandante, não dá pra continuar fazendo essas perguntas assim.

Porque as pessoas que querem a vaga, e elas vão enfeitar as respostas para poder conseguir a vaga.

E quando você faz esse tipo de pergunta, não é você quem está comandando a entrevista…

Você está sendo comandado.

O candidato quem acaba controlando o entrevistador e todo o processo seletivo.

Agora, vamos reconstruir as perguntas do nosso exemplo:

“Qual foi o projeto, ou experiência, em que o Excel foi essencial para você alcançar resultados positivos? Como foi o processo?” – Ou lançar um desafio técnico em Excel.

“Me conta algum problema que você teve com a sua equipe de trabalho, e como você resolveu essa situação?”

“Aqui no seu currículo está a informação que você tem domínio do Pacote Office. Como foi que você desenvolveu esse domínio?” – pode também, fazer um teste técnico.

Esses exemplos que eu dei, faz com que a pessoa desenvolva um discurso e uma linha de raciocínio sobre o que você perguntou.

Se um dos requisitos do perfil que você traçou, é o desenvolvimento da narrativa e do discurso…

Você já pode analisar como o candidato constrói essa narrativa.

Está vendo como é possível transformar perguntas que direcionam para respostas vazias…

em perguntas que direcionam para respostas que dão indicadores comportamentais?

Quando você dá a oportunidade do candidato falar sobre sua experiência em relação a algo que você está investigando…

Está criando uma situação em que se pode analisar se o que a pessoa relata, condiz com as informações do seu currículo.

Ainda, você está criando uma oportunidade de aperfeiçoar seu lado analítico, de desenvolver o tato em identificar inconsistências nas falas dos candidatos com mais clareza e rapidez.

Viu como fazer as perguntas certas, permite que ambos os lados saiam ganhando?

“Agora eu entendo! É só fazer essas perguntas, que eu consigo entrevistar um candidato e contratar a pessoa ideal!”

A princípio, precisamos lembrar que:

Não existe uma contratação bala de prata.

Não há uma “receita de bolo” para contratar a pessoa perfeita para sua empresa.

Mas as perguntas que buscam uma resposta mais completa, te ajudam a minimizar os erros de uma contratação errada.

Para que isso aconteça, é necessário ter o objetivo de onde se quer chegar muito claro…

Principalmente, na hora de entrevistar o candidato para a vaga que você quer/precisa preencher.

Contratar qualquer pessoa é fácil….

Mas não é isso que o líder de uma empresa deve fazer.

Ainda mais quando se quer crescer, alcançar seus objetivos.

Confesso que esse é um processo que demanda conhecimento da sua empresa como um todo;

Requer conhecimento, por parte dos líderes, de como as equipes se organizam e funcionam;

E necessita de investimento de tempo.

Ainda mais que o tempo é um dos recursos mais primordiais e escasso, que temos à nossa disposição.

E é indispensável que nós, empresários, dediquemos tempo à Gestão Estratégica.

Se você não sabe o motivo, vou explicar:

É preciso clareza e riqueza de detalhes de onde você quer chegar.

E para isso, é necessário que tenhamos tudo muito bem desenhado, principalmente

a Visão e os Valores.

Quando você tem tudo isso muito claro, o processo seletivo se torna mais focado.

É uma forma de ter maior nível de exatidão.

Aliás…

Se você não coloca qualquer pessoa pra morar na sua casa, por que você colocaria qualquer pessoa para trabalhar na sua empresa?

Por que contratar alguém que, em poucos dias, vai sair da empresa?

A gente tende a pensar que o estrago é puramente financeiro,

Afinal, contratar alguém demanda investimento em dinheiro.

Mas essa é só a ponta do iceberg.

Pois o lado do iceberg que não está sob a nossa visão, é mais destrutivo.

Assim como é uma contratação errada.

Afinal, você gasta não apenas dinheiro…

Mas também tempo, energia…

E pode causar efeitos que podem provocar o caos na sua empresa.

Sabe o que de pior uma contratação errada pode fazer?

Acabar com a cultura da sua empresa.

Foi isso que aconteceu, com o cliente da história que te contei.

Para que você não corra o risco de fazer como esse nosso cliente, eu quero que você entenda:

Quando você dá um SIM para a pessoa errada…

É um NÃO que você dá, automaticamente, para a pessoa certa.

Por isso, comece dando um SIM, aos nossos vídeos.

Compartilhamos muito conteúdo gratuito, e você pode acessar e aprender mais sobre como entrevistar um candidato, como contratar…

E tanto outros assuntos, que são os fundamentos do negócio: gestão, liderança, tração de negócio, finanças, cultura e domínio pessoal.

Além disso, vou deixar alguns conteúdos aqui embaixo para você:

Então, assista ao nosso podcast no YouTube, nos ouça no Spotify e nos acompanhe no Instagram: @empresaautogerenciavel .

No momento em que você estiver assistindo ou escutando nossos conteúdos, eu quero que você se lembre:

A transformação começa por você, empresário.

Começa com VOCÊ assumindo o comando da sua empresa.

Vai lá!

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Quem é marcelo germano

Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

Conheça mais sobre o marcelo

Quem é ROGÉRIO VALENTIM

Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável

Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab.

Conheça mais sobre o Rogério