EAG – Empresa Autogerenciável

li#menu-item-362 { margin-left: 10px; }

Maturidade profissional: características dos 4 níveis da escala

25 de maio de 2022

A maturidade profissional é um compilado de características que determina quão experiente é uma pessoa profissionalmente. Ao contrário do que se possa pensar, nem sempre quem tem mais idade é mais maduro.

Na verdade, a maturidade dos colaboradores está mais associada às habilidades e autonomia que ele possui.

Toda empresa que queira ter uma equipe de alta performance precisa ter funcionários com alta maturidade profissional. O ideal, é que pelo menos 50% do time tenha um nível de autonomia de um líder – ou quase. Mas como fazer para medir o nível de maturidade de alguém? E porque essa avaliação é importante?

Aprenda a seguir tudo o que você precisa saber sobre as características de maturidade no trabalho e como usar isso a favor da sua equipe e empresa.

O que é maturidade profissional?

Segundo a reportagem da Exame, maturidade profissional é sobre o conhecimento e responsabilidade referente ao cargo em questão.

Já, segundo Marcelo Germano, a maturidade profissional mostra a evolução do funcionário quando este assume uma posição na empresa até ter plenas condições de ser auto gerenciável.

Assim, o indivíduo consegue fazer todas suas atividades sem a interferência ou ajuda externa, porém, é primordial entender que é preciso um processo até que se alcance esse ponto.


 

Importância da maturidade profissional na empresa

Entender a maturidade profissional é importante para conseguir liderar corretamente o novo colaborador. Aqueles que ainda estão nas escalas mais baixas precisam de uma maior atenção e cuidado por parte dos líderes, recebendo todo o desenvolvimento e aplicação correta para que se tornem autogerenciáveis.

Enquanto isso, aqueles que já estão nos níveis mais avançados, já não possuem a necessidade de tanta supervisão no direcionamento dos seus trabalhos, isso porque já são quase ou totalmente independentes uns dos outros para a execução de suas tarefas.

Ao saber disso, consegue-se administrar o tempo do líder para delegar tarefas para os funcionários conforme a maturidade profissional de cada um.

Com este conhecimento a empresa também pode criar um plano de desenvolvimento do colaborador, indicando cursos, treinamentos e auxiliando com feedbacks para que este alguém evolua profissionalmente.

4 níveis da escala de maturidade profissional

Você sabia que existem 4 níveis de classificação da maturidade profissional?

Confira quais são eles abaixo e as principais características:

1. Nível de maturidade M1

Chamada também de bebê, esse arquétipo reclama, faz barulho, chora e comete vários erros.

Aqui é importante destacar que isso não tem nada a ver com o conhecimento técnico e experiência do indivíduo. Mas, sim, sobre sua relação com a empresa nova e equipe que acabou de integrar, classificada assim como M1.

Características

  • Falta de compreensão sobre os processos;
  • Alto nível de estresse;
  • Não possui condições de estabelecer as próprias metas;
  • Não tem conhecimento específico sobre o cargo ou suas funções;
  • Não possui familiaridade com a equipe e colegas;

Não sabe ao certo como funciona a cultura organizacional da empresa.,

Como lidar

Nesse caso, é responsabilidade do líder ou do supervisor direcionar o que esse colaborador deve fazer, da mesma forma que os pais realizam com bebês. Aqui é indicado:

  • A realização de onboarding;
  • Indicar quais são os primeiros passos da integração; e
  • Ensinar ou apontar quais habilidades precisam ser aprendidas.

2. Nível de maturidade M2

Depois de compreender melhor os ensinamentos básicos da companhia, o funcionário M1 torna-se o M2, classificado assim como criança.

Nesse caso, ela costuma ser menos estressada, porém, ainda um pouco teimosa e com a necessidade de inclusão de regras.

Características

  • Ainda há a necessidade de supervisão;
  • Maior abertura para comunicação;
  • O funcionário já possui opinião e sabe realizar algumas escolhas assertivas;
  • Há a possibilidade de argumentação, porém, a decisão fica por conta do líder.

Como lidar

Aqui, é preciso continuar direcionando esse funcionário de acordo com as regras, cultura organizacional e cuidados necessários.

Mas, é interessante que nesse nível de maturidade, há maior abertura para a troca de ideias, porém, ainda é preciso impor qual é a posição da empresa e dos processos aplicados. Dessa forma, com o cuidado necessário e as indicações corretas, o próximo nível será alcançado com sucesso.

3. Nível de maturidade M4

Por fim, esse é o funcionário que atinge o nível de maturidade máximo, chamado também de adulto.

Nesse caso, ele sabe exatamente como é o que deve ser executado, os índices de erro são reduzidos, além de ser capaz de delegar atividades para outros membros da mesma equipe.

Características

  • Determina as próprias metas;
  • Entrega e realiza tudo que lhe é aplicado;
  • Geralmente toma as melhores decisões; e
  • Possui um comportamento suportivo.

Como lidar

É nesse estágio que é possível classificar esse funcionário como autogerenciável, assim, a conversa é mais direcionada, com uma troca de ideias mais precisa e mais produtiva para a empresa.

Aqui o comandante deve ouvir quais são as inovações sugeridas e quais processos podem ser melhorados.

Ainda está com dúvidas? Clique no link abaixo e saiba mais sobre os 4 tipos de funcionários existentes em sua empresa e como identificá-los!

 

Teste de maturidade profissional dos funcionários

Para identificar o nível de maturidade profissional dos funcionários é preciso estar atento aos detalhes.

É por meio de uma visão mais próxima e do dia a dia que você poderá classificar e entender melhor em que posição o colaborador está. Destaque para a palavra “está”, onde o intuito é sempre de desenvolver e tornar o indivíduo em questão cada vez mais autogerenciável diante de seu cargo e suas funções.

Dessa maneira, vale a pena sempre observar:

  • Se o funcionário já consegue “caminhar pelas próprias pernas”;
  • Se ele precisa de muito auxílio de seus líderes;
  • Qual seu poder de decisão; e
  • Quais são suas ideias de inovação?

Idade x maturidade profissional

É importante compreender que a idade do funcionário não tem nenhuma ligação com a maturidade profissional. Entenda que todos os funcionários novos em uma função, “estão” na condição de M1, desenvolvendo-se e assim, pulando para o próximo nível.

Assim como quando os colaboradores são promovidos, por exemplo: se um redator júnior M4 agora ocupa o cargo de redator sênior, ele se tornará um M1, visto que ainda não tem conhecimento sobre suas novas responsabilidades.

Dessa maneira, todas as pessoas podem se desenvolver e avançar na maturidade emocional, assim como podem retornar a condição de aprendiz conforme o avanço de sua carreira.

Falta de maturidade profissional: como resolver?

Ao deparar-se com um funcionário M1 e M2, é esperado que este vá galgando uma nova maturidade profissional. Mas, o que a empresa pode fazer para facilitar essa ação?

Veja algumas ações primordiais:

1. Plano de carreira

Desenvolver um plano de carreira para o cargo inicial é uma das ideias de motivar o colaborador em questão.

Assim, este tende a se esforçar cada vez mais, manter-se engajado com o time, procurar dar o seu melhor e compreender cada vez mais os processos internos e externos da empresa.

Lembre-se que o plano de carreira é um eterno ciclo, onde com o alcance de novos cargos, há o nascimento de um M1 e assim, o desenvolvimento do mesmo até atingir a condição de M4.

2. Treinamento

É de suma importância que a empresa promova treinamentos para todos os funcionários em todos os tipos de maturidade profissional, assim, poderá mantê-los sempre em constante desenvolvimento.

Seja sobre a função exercida ou sobre novas áreas destinadas a aumentar a atuação, esse é um ato que depende na maior parte das vezes do próprio indivíduo de ter aplicação, cuidado e dedicação.

O desenvolvimento de lideranças deve ser uma jornada contínua de aprendizado. Por isso, adotar dinâmicas no dia a dia da equipe é extremamente importante!

A Empresa Autogerenciável tem um treinamento especializado no desenvolvimento de lideranças: o líder M4.

Quem se inscreve no Programa EAG pode adicionar esse curso na jornada e, com isso, treinar líderes na equipe.

3. Feedback

Por fim, o líder deve realizar de forma contínua feedbacks, assim, poderá demonstrar a opinião sobre o avanço do funcionário, o que pode ser melhorado e o que ainda falta para avançar cada vez mais na escala de maturidade.

Dessa forma, o colaborador também pode contar quais são suas dificuldades, suas impressões, sua opinião e até mesmo sugestões em casos específicos.

Não deixe de aplicar processos para todos os funcionários: mantenha sua empresa em movimento e crescimento!

Como trabalhar a inteligência emocional para ter maturidade profissional?

A inteligência emocional está diretamente ligada a capacidade do indivíduo de:

  • Saber gerenciar-se;
  • Analisar;
  • Controlar as próprias emoções;
  • Sanar problemas e conflitos;
  • Ter uma comunicação transparente; e
  • Trabalhar a empatia no cotidiano.

Assim, ele saberá como lidar com seus próprios problemas e também de seus colegas. Mas, ter essa compreensão não é nem um pouco fácil. Por isso, para estimulá-la, é preciso:

  • Saber lidar com as frustrações: é importante entender quais são os gatilhos que levam o funcionário a se sentir assim e encontrar estratégias para se acalmar e visualizar a situação de forma geral;
  • Praticar o autoconhecimento: ao saber mais sobre si mesmo, têm-se uma melhor consciência sobre os sentimentos, sensações e reações, além de ter clareza sobre os pontos positivos que podem ser reforçados e os negativos que precisam ser trabalhados.

Agora que você já sabe mais sobre como são os níveis de maturidade de sua equipe e como mapeá-la, continue acompanhando os conteúdos do blog do EAG para manter-se sempre atualizado.

 

Compartilhe

Quem é marcelo germano

Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

Conheça mais sobre o marcelo

Quem é ROGÉRIO VALENTIM

Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável

Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab.

Conheça mais sobre o Rogério