EAG – Empresa Autogerenciável

li#menu-item-362 { margin-left: 10px; }

Sucessão empresarial: requisitos para ter sucesso na nova gestão

12 de janeiro de 2023

A sucessão empresarial é um dos momentos que podem gerar muitas dúvidas por parte dos donos de empresas, principalmente nos processos burocráticos e até em questões mais particulares.

 

Você está passando por esse momento, ou, conhece alguém que está nessa situação? Confira abaixo um guia completo do que fazer, os cuidados necessários e comece a aplicar em sua companhia.

 

O que é sucessão empresarial?

O que é sucessão empresarial?

A sucessão dentro de uma empresa é um procedimento natural dentro das companhias, portanto, se ainda não aconteceu na sua, com certeza será um processo para o futuro.

 

Mas, em muitos casos, pode-se tornar um grande problema, seja pela transferência para pessoas da família, para desconhecidos e até na fusão ou compra por parte de outra grande corporação.

 

E claro, existem também os conflitos de interesse e o medo de que todo o patrimônio seja desintegrado em pouco tempo, causando pânico principalmente nos comandantes.

 

Dessa forma, essa é uma ação que deve ser feita com muito cuidado e atenção por parte do dono da empresa, avaliando qual será o futuro esperado para a empresa e o que pode ocorrer de errado.

 

Quando acontece a sucessão empresarial?

A sucessão empresarial pode acontecer em vários momentos e especificações, das quais podem variar conforme a própria empresa e também seus comandantes.

 

Os motivos mais comuns são:

  • Aposentadoria dos donos do negócio;
  • Passagem de bastão para filhos ou herdeiros;
  • Compra por parte de outra companhia;
  • Aquisição por parte de investidores;
  • Falecimento dos antigos sócios.

O plano de sucessão empresarial é um processo do qual é feito da identificação e treinamento do novo comandante do negócio, onde tem a capacidade necessária para assumir posições importantes na companhia.

 

Essa é uma ação da qual deve ser feita com cuidado e direcionamento, afinal, é ela quem pode garantir o futuro do negócio, assim como a resistência as eventuais mudanças do tempo e da tecnologia.

 

São muitas as formas em que esse processo pode acontecer, porém, é preciso que ele se inicie no planejamento estratégico da companhia, acompanhando a cultura organizacional do negócio.

 

Por que ter um plano de sucessão empresarial?

A importância do plano de sucessão empresarial garante várias funções e questões essenciais para que o futuro de uma companhia esteja garantido.

 

Confira abaixo quais são as principais questões em pauta:

  • Cargos estratégicos: existem cargos que são essenciais no funcionamento de um negócio, assim, é preciso que o preenchimento deles seja feito com precisão e atenção. O plano sucessório prepara ou mantém os ocupantes corretos nesse local;
  • Retenção de talentos: com essa precisão do que vai acontecer dentro da empresa, os colaboradores envolvidos tem a plena certeza de que nada mudará em seu trabalho, sentindo-se valorizados e parte do negócio;
  • Aumento de produtividade: com maior engajamento e talentos dentro da companhia, é natural que aconteça o aumento de produção e de resultados positivos dentro do negócio.

Se você ainda não possui essa sucessão aplicada dentro de sua corporação, é o momento de começar o quanto antes a organizá-la e verificar os resultados positivos que serão colhidos no futuro.

 

Como fazer sucessão empresarial

Quer saber como começar a fazer a sucessão empresarial em seu negócio? Veja a seguir um guia para que inicie essa ação o quanto antes e deixe todos os envolvidos preparados.

 

1. Definir o sucessor

Um dos primeiros passos é definir quem será o sucessor, e é claro, é preciso que esse indivíduo esteja de acordo com a questão de assumir a corporação.

 

Seja uma pessoa só, outra companhia ou demais possibilidades, é primordial que todos estejam cientes sobre essa mudança e preparados para os próximos acontecimentos.

 

2. Entender o que caracteriza a sucessão empresarial

Agora que a pessoa ou empresa foi definida, é preciso que todas as questões que envolvem essa sucessão empresarial sejam descritas e repassadas.

 

Muitas vezes o que é esperado não está tão claro, o que pode causar vários problemas durante a “passagem de bastão”, ou até mesmo situações extremas que podem retornar ao ponto zero da escolha do sucessor.

 

3. Contratar um advogado trabalhista

Depois da definição dos dois pontos anteriores, é o momento de contratar um advogado trabalhista para oficializar todas as questões anteriores perante a lei, evitando problemas ou desgastes.

 

4. Preparar o sucessor

É preciso que os responsáveis ou o atual comandante tenha em mente que é preciso preparar esse novo sucessor para lidar com todas as responsabilidades que lhe serão atribuídos.

 

Por isso, repasse tudo o que deve ser feito, explique quantas vezes achar necessário os processos, conte como devem ser feito e os detalhes para que tudo possa ser executado com precisão.

 

5. Preparar a empresa para a sucessão

Por fim, também é preciso preparar toda a empresa para que essa sucessão aconteça da maneira mais tranquila possível, principalmente em relação aos funcionários e processos já existentes.

 

Aqui vale fazer uma reunião com todos os envolvidos, apresentar oficialmente quem será o novo responsável pelas áreas designadas e deixar bem claro quais são as intenções e eventuais mudanças que podem acontecer.

 

Confira no vídeo abaixo mais sobre a história do EAG e qual é a opinião de Marcelo Germano sobre ter um sócio no negócio. Afinal, realmente vale a pena?

[su_button url=”https://www.youtube.com/c/EmpresaAutogerenci%C3%A1vel?sub_confirmation=1″ target=”blank” style=”glass” background=”#ec0025″ color=”#ffffff” size=”8″ center=”yes” radius=”round” icon=”icon: youtube-play”]Inscreva-se no canal[/su_button]

 

Estes erros da sucessão empresarial podem acabar com um bom negócio

É muito comum que várias questões não sejam feitas da forma mais correta ou transparente quando o assunto é a sucessão empresarial de um negócio.

 

Você pode estar cometendo alguns dos principais erros e nem percebeu ainda comandante! Veja quais são eles e mude enquanto há tempo!

 

Não discutir temas sensíveis

É natural que muitos temas complicados sejam evitados, principalmente quando há o envolvimento de família no processo de passagem da companhia.

 

Porém, é preciso debater questões como:

  • O que acontece se o dono morrer?
  • Quem herdará as dívidas do negócio?
  • Quem será a pessoa definida para assumir a companhia?
  • Como ficam os contratos antigos?

Tudo isso deve ser debatido e resolvido pelos envolvidos, além da aplicação em um contrato específico para que em casos de emergência ou mudanças bruscas, tenha-se registrado e oficializado.

 

Falta de preparo do sucessor

Principalmente em famílias empresarias, a falta de preparo do sucessor pode causar vários problemas não somente a organização, mas também na produção dos produtos/serviços, no desempenho dos funcionários e muito mais.

 

Por isso, assim como já citado anteriormente, é preciso que tudo seja revisitado: desde questões burocráticas, processos, senhas, padrões de trabalho e todas as responsabilidades que são atribuídas ao cargo em questão.

 

Sucessor não está alinhado com antiga gestão

Por fim, porém, não menos importante, é necessário que esse novo sucessor esteja de acordo e alinhado com a antiga gestão, assim como a cultura organizacional, metas e objetivos do negócio.

 

É claro que algumas mudanças podem e devem ser aplicadas, garantindo assim a atualização do negócio, porém, é preciso que não aconteça um grande desvio do foco principal da companhia, garantindo um padrão e racionalidade dos fatos.

 

Gostou desse conteúdo, comandante? Não deixe de compartilhar com demais profissionais e colegas que podem estar passando por essa situação.

 

Além disso, continue sempre acompanhando as novidades aqui do EAG, seja em nossas redes sociais ou por meio do nosso blog!

Compartilhe

Quem é marcelo germano

Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

Conheça mais sobre o marcelo

Quem é ROGÉRIO VALENTIM

Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável

Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab.

Conheça mais sobre o Rogério