Como administrar uma empresa familiar: dicas para uma gestão de sucesso!

28.08.2022
Você sabia que a maior parte das empresas brasileiras são compostas por parentes?   Chamadas também de organizações familiares, elas são correspondente a 90% das empresas que compõem o cenário econômico brasileiro, segundo dados do IBGE.   Sendo assim, existem vários desafios particulares e questões que podem tanto ser benefícios quanto malefícios dentro desse modelo, como é o caso da gestão do modelo de negócio.   Confira abaixo mais sobre como executar a gestão corretamente caso esse seja o seu caso e comece a aplicá-la da forma mais correta. O que é gestão dentro da empresa familiar? A gestão dentro da empresa familiar é como o negócio é direcionado, seja pelas próprias pessoas da família que estão no comando, ou, por todos aqueles que compartilham as decisões em questão.   Porém, é preciso compreender que esse modelo de companhia é uma grande faca de dois gumes, onde possui muitas vantagens, mas, também possui vários ônus.   Assim, é preciso executar esse planejamento da maneira mais correta, executando a gestão da melhor maneira possível.   Mas, o que define a gestão de uma empresa familiar? Alguns pontos que devem ser levados em consideração, são:
  • É preciso separar o pessoal do profissional;
  • É necessário ter disciplina, independente dos laços familiares;
  • A contratação deve acontecer pela habilidade e capacidade técnica do colaborador;
  • Deve-se estabelecer com cuidado e aceitação quem será o herdeiro ou como será feito o repasse da empresa.
Além de muitas pequenas questões que normalmente podem ser mais dificultosas quando há envolvimento tão próximo assim.  

Como é o funcionamento de uma empresa familiar?

O funcionamento de uma empresa familiar é aquele que acontece quando existem pessoas na composição do quadro de funcionários que tem laços sanguíneos em comum.   Esse é um caso que costuma acontecer principalmente quando os diretores ou comandantes contratam pessoas próximas para desempenharem vagas de confiança.   Mas, o resultado pode ser tanto positivo quanto negativo, principalmente pela mistura de sentimentos, proximidade e muita intimidade.   Confira abaixo quais são os tipos de empresas familiares existentes:
  • Empresa familiar tradicional: a mais comum de todas, costumam ter capital fechado, onde o controle tanto de cunho administrativo e financeiro acontecem pelos familiares, gerando assim pouca transparência com os demais colaboradores;
  • Empresa de trabalho familiar: bem parecido com o exemplo anterior, aqui os membros que comandam a gestão são da mesma família, incentivando a ocupação dos cargos por parte dos filhos ou parentes próximos;
  • Empresa de administração familiar: aqui, a diferença acontece diretamente na gestão, onde os ocupantes desse cargo possuem a formação propícia para a função designada;
  • Empresa familiar híbrida: aqui, o capital é aberto, onde o controle é feito pela família, mas, com a presença de gestores propícios para isso - sejam eles da mesma composição parental ou não;
  • Empresa de investimento ou de influência familiar: por fim, aqui o controle das ações empresariais costuma ser designado a terceiros, mesmo com a supervisão dos familiares de forma estratégica. Ele é considerado como o mais transparente e profissional de todos.
Você com certeza conhece algum desses tipos de companhias familiares ou já ouviu falar de alguma delas, certo?  

5 dicas de como administrar uma empresa familiar

Se você, comandante, possui uma empresa desse estilo, confira abaixo algumas dicas essenciais para conseguir administrar essa companhia da maneira mais correta e certeira.  

1. Tenha um organograma empresarial

O primeiro passo que deve ser instalado na companhia que possui essa composição familiar é o organograma.   O organograma de uma empresa familiar é uma estrutura desenhada para que possa-se visualizar com mais clareza quais são os cargos da companhia, as funções atribuídas a cada um deles e a hierarquia condizente.   Assim, realizar a aplicação dessa simples questão trás benefícios que vão além do que se imagina, como:
  • Atribuição de afazeres: cada um saberá exatamente o que lhe cabe, como deve ser executado e os cuidados precisos para não interferir na área alheia;
  • Hierarquia da empresa: todos os envolvidos sabem a quem responder, quem são os responsáveis por cada setor e até onde podem chegar;
  • Redução de conflitos: com todas as questões anteriormente apresentadas, é natural que tenha-se a diminuição dos problemas dentro da companhia;
  • Profissionalização da gestão: seja em conjunto com um conselho ou demais especialistas, é preciso otimizar e ter uma equipe de qualidade e apta a exercer suas funções com excelência.

2. Profissionalize a gestão financeira

Uma empresa que não possui uma visão certeira e organizada sobre o setor financeiro, é uma companhia que certamente está em perigo.   Assim, além da contratação de uma pessoa especializada e com formação e atuação na área, é preciso investir em processos que profissionalizem cada vez mais essa questão.   Alguns deles, são:
  • Controle de fluxo de caixa: é preciso saber quanto entrou no caixa, o quanto saiu, quais são as contas a pagar e muito mais;
  • Controle bancário: nesse caso, aqui acontece o acompanhamento de todos os depósitos e créditos da conta bancária, confrontando os valores ali contidos e os lançados na empresa;
  • Controle de vendas: já nesse quesito, é preciso saber exatamente quais foram as vendas executadas, seja de forma diária ou dentro do período traçado, assim, pode-se verificar se esses dados são correspondentes ao fluxo de caixa e contas a receber;
  • Contas a receber: além de ter um perfil mais detalhado dos clientes compradores, é possível traçar um planejamento estratégico com a questão, cuidando com mais atenção da saúde financeira do negócio;
  • Controle das contas a pagar: além de efetuar o pagamento de contas e cumprir com suas honras, é possível saber o quanto se terá de lucro, além do acompanhamento da evolução empresarial;
  • Controle do estoque: por fim, aqui sabe-se o que está vendendo melhor, o que está parado e pode ser liquidado, além das decisões de compra que devem ser efetuadas.

3. Defina as regras 

Outro passo que pode passar despercebido por muitos empresários é o momento de criar regras.   Mesmo que muitas delas sejam implícitas, é preciso deixar claro para todos os colaborados o que é permitido, o que é proibido e o que não será tolerado dentro do ambiente corporativo.   Tudo isso é essencial principalmente quando há o envolvimento de familiares, onde naturalmente se tem uma maior intimidade, essencial assim que limites sejam impostos.   Portanto, tenha tudo isso em mente e deixe claro para todos os trabalhadores, independente se são da família ou não, as regras da corporação.  

4. Invista na cultura organizacional

A cultura organizacional é outro ponto crucial para que você tenha uma empresa de sucesso e que vá além do que se imagina.   A aplicação desse modelo é quase como o DNA da companhia, demonstrando quais são os valores, missões e objetivos esperados, além de qual é o perfil de profissional desejado.   Quando se tem uma cultura organizacional fortalecida, têm-se muitos benefícios como consequência, por exemplo:
  • Redução de turnover de funcionários;
  • Retenção de talentos;
  • Resultados e metas alcançados com excelência;
  • Padronização de comportamentos, práticas e políticas da companhia;
  • Ambiente corporativo mais saudável;
  • Processos mais fáceis e mais bem estabelecidos.
Por isso, se você ainda não possui essa aplicação bem estabelecida dentro da empresa, é o momento de construir a sua de acordo com as prioridades, desejos e o que é ou se quer ser vivido no dia a dia.  

5. Tenha um plano de sucessão

Por fim, esse é um dos pontos mais importantes dentro de uma empresa que possui familiares envolvidos: como será a sucessão do negócio.   Primeiro, é importante compreender se o desejo dos seus parentes ou até mesmo filhos, é o de assumir a empresa em questão, afinal, nem sempre esse é o sonho dos potenciais herdeiros.   Se essa for a situação, é preciso encontrar interessados ou potenciais compradores do negócio.   Mas, se existem sim parentes interessados em dar continuidade a empresa, é primordial que aconteça a preparação desse profissional, tanto na parte administrativa quanto operacional.   Dessa forma, é preciso incluir isso como um plano corporativo, trabalhando e auxiliando essa pessoa, de modo que a organização não fique no caos e continue prosperando.   Se você está precisando de ajuda para organizar a "casa" e muitos dos processos citados anteriormente, pode ser o momento de fazer o programa EAG.   Aqui, por meio de métodos e ensinamentos, tiramos a sua empresa da função de apagar incêndio, indo muito além de metas e faturamento: gerando mais qualidade de vida para os comandantes.
Compartilhe

QUEM É MARCELO GERMANO

  • Marcelo Germano, empresário há mais de 25 anos e dono de 5 empresas de diferentes segmentos, criador do método Empresa Autogerenciável.

  • Criou o método para ajudar o dono de uma pequena ou média empresa, que esteja vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar.

  • CONHEÇA MAIS SOBRE O MARCELO

QUEM É ROGÉRIO VALENTIM

  • Empresário com experiência em vários segmentos, atuando como CEO no EAG - Empresa Autogerenciável.

  • Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM, também é CEO na Lumma Despachante e sócio-fundador na Techslab. 

  • CONHEÇA MAIS SOBRE O ROGÉRIO