26 de novembro de 2019
Você sabia que existem diferentes tipos de liderança? E mais: você sabia que o sucesso da sua empresa está totalmente atrelado a como você se porta aos seus funcionários?
Um líder que só se preocupa em apagar incêndios e a centralizar todas as tarefas da empresa para si não lidera ninguém rumo ao crescimento.
A empresa é o reflexo do dono. Então, se esse negócio tem um líder centralizador, isso mostra que a empresa não está prosperando como deveria, e que está longe de se tornar autogerenciável.
Por isso, eu, Marcelo Germano, fundador do EAG Empresa Autogerenciável, vou te contar como é possível se tornar um líder de sucesso e ter uma empresa próspera.
Te desejo uma excelente leitura e reflexão!
Existem 1.500 definições de liderança. Eu cheguei a uma dessas conclusões, que não está escrita em nenhum livro, através do exercício de praticá-la em minhas empresas.
Para mim, a liderança é exercida por meio de conversas. Conversas efetivas, que colocam os funcionários alinhados com o que eles precisam fazer e aos resultados que eles precisam entregar.
É simples: se você tiver conversas diretas, que mostrem o que precisa ser feito; agir quando a pessoa entrega ou não o resultado; dar suporte e dar apoio aos seus subordinados, você estará exercendo um tipo de liderança.
Tem gente que acredita que o líder é uma figura autocrática, ou seja, que centraliza todas as tarefas nele próprio e que não constrói um diálogo com seus funcionários.
Este tipo de liderança faz você empresário tocar o seu negócio acreditando em falsas premissas, tornam-se prisioneiros de suas próprias empresas e, assim, não as tornam autogerenciáveis.
Por isso, esqueça a ideia de “líder nato”. Liderança em empresa não tem nada a ver com isso. Liderança envolve você desenvolver e ter conversas difíceis com pessoas para capacitá-las e torná-las profissionais melhores.
Outra definição de liderança que, para mim, faz todo o sentido, é a do professor Vicente Falconi, especialista em gestão empresarial. Ele diz que um bom líder bate meta com o time fazendo certo.
A melhor estratégia do mundo com as pessoas erradas vai falhar sempre e uma estratégia que não é a melhor do mundo, mas com as pessoas executando com disciplina e determinação vai sempre ganhar da concorrência.
Além de contar com o time adequado para sua empresa, lembre-se: liderança é exercida com conversas. Recrutar, treinar, inspirar e recompensar os seus funcionários são indicativos de que você está cumprindo o seu papel como líder da empresa.
Por isso, os tipos de liderança têm tudo a ver com a cultura organizacional da empresa. A cultura é composta pelo dono, tudo o que lhe é pregado e praticado. É um conjunto de energias que precisam estar condizente com o propósito daquela empresa.
Desta forma, se a cultura organizacional dessa empresa prega o desenvolvimento da equipe e a importância da gestão de pessoas, significa que o líder desse negócio visa estimular e capacitar os seus funcionários para que eles atinjam resultados melhores, mais eficientes e o melhor de tudo, de forma independente. Não era isso que você tanto queria?
Eu tenho a minha definição de liderança. Mas existem diferentes tipos e modelos de liderança, que são aplicados nas mais diversas empresas. Conhecê-los é importante para saber qual mais se encaixa no seu negócio e com qual você se identifica até aqui.
Conheça os diversos tipos de liderança e suas atribuições, com alguns exemplos, a seguir:
Este tipo de líder inclui os seus liderados nas suas decisões. Ele frequentemente consulta suas ideias e opiniões, concede feedbacks e faz com que eles participem da solução de problemas e do alcance das metas propostas.
Um líder democrático se importa com o papel de seus funcionários dentro da empresa, estimula o seu desenvolvimento e contribui para maior qualidade de vida no trabalho. Desta forma, os funcionários entendem o propósito de suas tarefas e de como elas podem ajudar a empresa.
Ao contrário do líder democrático, o autocrático se denomina a peça principal da empresa, centralizando as decisões e o poder para si. Ele geralmente não considera opiniões e ideias dos liderados, mantendo uma postura de pressão que compromete a qualidade de vida no trabalho.
Essa forma de gestão gera insatisfação nos funcionários, que se mostram desmotivados em permanecer em uma empresa cuja tensão se sobressai o tempo inteiro. Esses funcionários não são reconhecidos como deveriam, e não há espaço para conversas e feedbacks.
Um líder liberal prega que os próprios funcionários são capazes de gerenciar o próprio trabalho sem supervisão direta. Desta forma, a equipe tem total liberdade de executar os seus projetos.
Apesar de promover a autonomia dos funcionários, esse modelo de liderança pode confundir os papéis dentro da empresa. O líder é visto como um facilitador do processo, mas não como um supervisor para o qual os funcionários precisem recorrer quando necessitam de apoio e de estímulo profissional.
Por isso, esse modelo de liderança não se adapta à todas as empresas, especialmente nas equipes imaturas e despreparadas.
A liderança situacional está atrelada ao nível de maturidade dos funcionários de uma empresa. Esse tipo de líder adapta a sua forma de gestão de acordo com quem ele está se dirigindo. Isso exige constantes feedbacks e conversas individuais com seus liderados.
Ele vai adotar um tipo de comportamento para os funcionários que sejam maduros – ou seja, que possuem autonomia -, e outro tipo para as pessoas sem maturidade.
Para os funcionários com maturidade, o líder vai atuar com o chamado comportamento suportivo, no qual ele pede para a pessoa estabelecer as próprias metas. O seu papel é aceitar ou não aquelas metas, tirando possíveis barreiras do caminho.
Já para os funcionários sem maturidade, o papel do líder é adotar o comportamento diretivo, em que ele direciona tudo o que seus liderados precisam fazer, com conversas e feedbacks individuais.
Como já expliquei, a liderança envolve, acima de tudo, conversas com os seus liderados. Um supervisor que pede a opinião de seus funcionários, que os estimula profissionalmente dá espaço para seu desenvolvimento, é um líder respeitado e admirado.
Dentre os tipos de liderança, os que mais se aproximam desse modelo, são: o líder democrático e o líder situacional.
Enquanto o líder democrático incorpora as ideias dos funcionários nas decisões e nas resoluções de problemas da empresa, o líder situacional entende as necessidades de cada colaborador e sabe exatamente quais são as metas que eles devem cumprir.
Por isso, o ideal é buscar o equilíbrio entre esses dois tipos de liderança, para então se aproximar de seus funcionários e promover melhor qualidade de vida para o seu ambiente organizacional.
Por fim, considere e trabalhe com os seus funcionários as competências que eles precisam ter dentro da empresa. Essas competências são as hard skills (habilidades técnicas) e soft skills (competências mentais, sociais e emocionais).
Uma vez que o líder compreende os traços de personalidade de cada funcionário da empresa, ele entende o porquê daquela pessoa se identificar com o seu negócio, e ajuda a motivá-la e a incrementar o seu trabalho.
A forma ideal de um líder de uma empresa se portar é por meio de conversas com os seus funcionários, ajudando-os a entender o que precisa ser feito e entregue, para então estimular o crescimento profissional dessa pessoa e da empresa.
A cultura organizacional de uma empresa está relacionada à forma como o dono a conduz. Então, se esse dono ouve os seus funcionários e trabalha para estimulá-los e capacitá-los, essa empresa acredita no trabalho de sua equipe.
Logo, um verdadeiro líder é aquele que visa recrutar, treinar, inspirar e recompensar os seus funcionários. Desta forma, ele é cada vez mais respeitado, fazendo a sua empresa ser bem-sucedida.
Eu costumo falar muito sobre a importância da liderança dentro da rotina do seu próprio negócio. Por isso desenvolvi a minha própria definição de liderança, que descobri ao longo dos meus 24 anos como empresário.
É esse modelo que eu desenvolvo na EAG (Empresa Autogerenciável) e que passo para todos os nossos clientes.
O EAG Empresa Autogerenciável foi criado para ajudar donos de empresas a acabar com o CAOS nas empresas através de uma equipe autogerenciável.